sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Meninos bons de bola

O Bahia anunciou o meio-campista Zezinho, que estava no Santos, e já havia contratado o lateral Dodô, do Corinthians. Fiquei muito feliz pr considerar boas contratações e também porque tive a oportunidade de conhecê-los em 2009, quando estavam na Seleção brasileira sub-17, que estava disputando a Copa 2 de Julho.

Ali, pude vê-los em campo, demonstrando muita qualidade, e também pude entrevistar e conversar com eles. E espero que tenham muito sucesso no Bahia. Na foto acima, Zezinho e Dodô são os dois da esquerda. Na direita, estavam Romário, do Vitória, e Gerson, do Grêmio, que também são muito bons. No momento da foto, Wellington, do Fluminense, saiu correndo para dormir. Era outro nome que poderia dar certo no tricolor.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Revanches marcadas na Liga dos Campeões

A fase de oitavas-de-final da Liga dos Campeões da Europa tem revanches marcadas. Na temporada passada, Internazionale de Milão e Bayern de Munique decidiram a competição, mas agora apenas um chegará entre os oito melhores. E o time alemão tentará aproveitar o momento conturbado da Inter para devolver a derrota.

O Real Madrid também tentará a revanche contra o Lyon, que o eliminou na mesma fase da temporada passada. Já o Arsenal terá que passar pelo poderoso Barcelona, que o eliminou nas quartas-e-final em 2009/2010.

Milan e Tottenham também prometem um duelo equilibrado. O Tottenham travou duelos interessantes com a Inter na primeira fase e agora tentará passar pelo Milan, que ainda não brilhou nesta Liga dos Campeões, mas vive um grande momento no Italiano. É o duelo que mais promete entre os que não envolvem revanches.

Manchester United e Chelsea não devem ter dificuldade para passar por Olympique de Marselhe e Copenhagen. Roma e Shakhtar e Valencia e Schalke 04 podem ficar satisfeitos com o sorteio. Prometem ser duelos equilibrados, mas que possibilitam reais chances de seguir na competição.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sugestões para o elenco do Bahia em 2011

No ano passado, resolvi listar aqui algumas opções para formar o elenco do Bahia para a temporada 2011. Daquela lista, o tricolor contratou apenas Rogerinho, ainda para o Baiano, e Morais, para o Brasileiro. Insistirei com alguns dos que citei no ano passado. Meus maiores esforços seriam concentrados para tentar trazer de volta, após o Baiano, Morais e Adriano, e contratar ainda para o Estadual os meias Marquinhos e Evérton Ribeiro e o atacante Fernandinho, além do volante Léo Gago.

Goleiros (3):
Manteria: Omar e Renê
Tentaria contratar: Um entre Márcio (do Atlético Goianiense), Marcelo ou Aranha (ambos do Atlético Mineiro
Laterais-direitos (2):
Tentaria manter: Jancarlos
Tentaria contratar: Caso Jancarlos fique, apenas um entre Marcos, Patric (ambos do Avaí) ou Everton Silva (que disputou a Série B pela Ponte Preta).
Zagueiros (5):
Tentaria manter: Luizão, Alison e Nen
Tentaria contratar: Welton Felipe (Atlético Mineiro) e Artur (do São Caetano) ou Eduardo (Ex-Braga e Bahia), ou Renato Silva (São Paulo).
Laterais-esquerdos (2):
Manteria: Ávine e Diego Côrrea
Volantes (5):
Manteria: Marcone, Hélder e Bruno Octávio
Tentaria contratar: Léo Gago (Coritiba), Zé Luís (do Atlético Mineiro), Jonatas (ex-Flamengo, está parado), Alê (do Atlético Mineiro), Renan (do Guarani), Wendell (Goiás).
Meias (7):
Manteria: Rogerinho, Ananias, Vânder, Maurício, Roberto
Tentaria contratar: Marquinhos (do Santos), Everton Ribeiro (do Corinthians), Marco Antônio (da Portuguesa), Élton (do Sport), Everton (Cruzeiro, ex-Bahia), Bernardo (Goiás).
Atacantes (5):
Tentaria manter: Jael
Tentaria contratar: Fernandinho (São Paulo), Jean Carlo (ex-Ceará), Mota (ex-Cruzeiro e ex-Ceará), Fernando Baiano (Al Wahda), Bruno Lopes (Vila Nova), Mazola (Guarani), Nunes (do Vasco), Otacílio Neto (do Goiás), Juninho (ex-Bahia, Frontale do Japão), Iarley ou Souza (Corinthians), Luan (Palmeiras), Wallysson ou Kieza (Cruzeiro), Maikon Leite (Santos), Bruno Mineiro (Atlético/PR), Misael (do Ceará), Val Baiano (Flamengo), Wilson (do Sport).

Não concordei com as saídas de Everton, Leandro e Fernando e lamento a necessidade de partida de Morais e Adriano. Ainda tenho esperança que a diretoria se esforce para segurar Luizão, Everton e Rogerinho.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Minha seleção da Europa em 2010

Stekelenburg (Ajax/Holanda), Lahm (Bayern de Munique/Alemanha), Puyol (Barcelona/Espanha), Lugano (Fenerbahçe/Uruguai) e Fabio Coentrão (Benfica/Portugal); Robben (Bayern de Munique/Holanda), Xavi (Barcelona/Espanha), Sneijder (Internazionale/Holanda) e Iniesta (Barcelona/Espanha); Lionel Messi (Barcelona/Argentina) e Carlitos Tevez (Manchester City/Argentina).

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Minha seleção da Série A

Goleiro:
Márcio (Atlético Goianiense): pode parecer até que citei Márcio apenas por ser um dos meus ídolos. Vai até que tenha sido prioritariamente por isso, mas não dá para negar a grande competição realizada por esse arqueiro revelado pelo Bahia. Foi fundamental para manter o time goiano na primeira divisão do futebol brasileiro.
Citaria ainda Deola, do Palmeiras, e Fábio, do Cruzeiro, como outros destaques da posição.
Lateral-direito:
Mariano (Fluminense): fez um campeonato incontestável, o que o levou até a Seleção Brasileira. Destacaria ainda Patric, do Avaí, e Gabriel, do Grêmio.
Zagueiros:
Chicão (Corinthians): fez um grande Brasileiro e fez muita falta quando esteve fora do time por lesão.

Antônio Carlos (Botafogo): foi fundamental para a boa campanha do Botafogo, tanto defensivamente, quanto ofensivamente.
Destacaria também Leandro Euzébio, do Fluminense, Gum, do Fluminense, Dedé, do Vasco, e Gil, do Cruzeiro.
Lateral-esquerdo:

Roberto Carlos (Corinthians): voltou ao Brasil e nem precisou de muito esforço para ser o melhor da posição.
Destacaria ainda Kléber, do Inter, e Carlinhos, do Fluminense
Volantes:

Elias e Jucilei (do Corinthians). Foram os dois melhores da posição e sustentaram a campanha do alvinegro, terceiro colocado.
Arouca, do Santos, Fabrício, do Cruzeiro, Somália, do Botafogo, e Diguinho, do Fluminense, foram outros destaques.
Meias:

Dario Conca (Fluminense). Foi o melhor jogador do campeonato.

Montillo (Cruzeiro). Se estivesse na Raposa desde o início, poderia ser considerado o melhor da competição e o time mineiro poderia ter ficado com o título.
Outros destaques: Paulo Baier, do Atlético Paranaense, Douglas, do Grêmio, Bruno César, do Corinthians, e Lucas, do São Paulo.
Atacantes:

Jonas (Grêmio). Foi artilheiro e fez por onde estar na seleção do campeonato.

Neymar (Santos). Jogou muito e poderia ter jogado ainda mais se o Santos tivesse levado a sério.

Menção honrosa: Obina. O capitão Obina foi decisivo para a permanência do Galo na Série A e jogou como poucos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um jogo: dois campeões

Um jogo da última rodada do Brasileirão de 2009 teve importância direta para a definição dos campeões das duas principais divisões do futebol brasileiro. A partida que definiu a permanência do Fluminense na Série A e, ao mesmo tempo, rebaixou o Coritiba para a Série B.

A partida foi marcada pelos atos de vandalismo da torcida do Coxa. Um ano depois, as duas torcidas têm muito o que comemorar. O alviverde paranaense conseguiu se reerguer depois de ter ficado ferido após as cenas lamentáveis, enquanto o Fluminense aprendeu com o susto e chegou ao título brasileiro.

Basta um susto

Quando um clube que vem mal das pernas é rebaixado, é comum ouvir dizer: "só assim para se organizar e para voltar a vencer". O título brasileiro do Fluminense conquistado um ano depois de se salvar da queda, de forma dramática, apenas na última rodada, prova que essa não é uma verdade absoluta. Às vezes, um susto basta, como bastou ao Flu.

Como foi suficiente para o Internacional salvo da Série B por Dunga na última rodada em 1999. O Colorado aprendeu com o susto e deixou de fazer campanhas pífias nos Brasileiros, voltando a ser grande e já busca o seu segundo título mundial neste ano.

É bem verdade que a queda provocou mudanças em clubes como o Corinthians e o Grêmio. Mas poderia ser evitada. Um susto bastaria e teria poupado as torcidas de uma grande tristeza.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Como em 2004, Leão caiu com um bom time

Em 2004, o Bahia fez grande campanha na Série B e chegou entre os quatro melhores. No mesmo ano, o Leão ficou entre os quatro finalistas da Copa do Brasil. Mais semelhanças entre 2004 e 2010? Como em 2004, o Vitória foi rebaixado com um bom time. Se em 2004, o rubro-negro contava com grandes jogadores como Adailton, Cléber Santana, Edilson e Obina, agora, também tinha grandes nomes como Ramon, Elkeson, Júnior e Viáfara.

Até mesmo em 2005, ano da queda para a Série C, o Leão tinha bons jogadores para a Série B, como Leandro Domingues, Alecsandro, Gilmar, Marcelo Ramos e o goleiro Felipe. Ao contrário do time de 1991 que tinha nomes como Benjy, Tóbi, Ademaron, Wilton.

Essa equipe de 1991 é a exceção que confirma a regra de que o Vitória costuma cair com bons times. A verdade é que a torcida do Leão pode até não querer lembrar desse grupo por causa da queda, mas poucos jogadores deverão ficar marcados como péssimas lembranças.

TRIcolor

O Fluminense mereceu a conquista do tricampeonato brasileiro (1970, 1984 e 2010). Como Corinthians e Cruzeiro também mereceriam se tivessem ganho. Três grandes times. Três grandes clubes. Três estados. No final, foram as três cores do Fluminense que brilharam mais forte.

O time do Flu é formado por grandes jogadores em todos os setores: Mariano, Gum, Leandro, Carlinhos, na defesa; Diguinho, Deco, Conca, no meio; Emerson, Fred e Washington, no ataque. Mas Muricy teve méritos por conseguir formar um grande time com esses grandes jogadores que tinha a disposição. Vale lembrar que o clube vinha se especializando em contratar jogadores caros e badalados, mas faltava unidade.

O argentino Dario Conca foi o maestro. Poucas vezes se viu um jogador tão regular em uma campanha de título. Conseguiu atuar em todos os 38 compromissos do Flu na competição. E o título não veio com maior tranquilidade porque o time perdeu muito com a lesão de Emerson e pela falta de um jogador semelhante. Adriano "Michael Jackson" poderia ter sido esse cara.

Parabéns ao TRIcolor!!!

Confira como irão ficar as principais séries do Brasil em 2011


Série A
Corinthians
Fluminense
Cruzeiro
Grêmio
Botafogo
Palmeiras
São Paulo
Santos
Internacional
Flamengo
Vasco
Atlético Mineiro
Bahia
Atlético Paranaense
Coritiba
Atlético Goianiense
Ceará
Avaí
Figueirense
América Mineiro

Série B
Goiás
Sport
Portuguesa
Guarani
Vitória
Grêmio Prudente/SP
São Caetano
Ponte Preta
Náutico
Paraná
Vila Nova
Duque de Caxias
Bragantino
ABC/RN
ASA/AL
Icasa/CE
Criciúma/SC
Salgueiro/PE
Ituiutaba/MG
Guaratinguetá (Americana)

Série C
Santo André/SP
Brasiliense/DF
Ipatinga/MG
América/RN
Fortaleza/CE
Paysandu/PA
Madureira/RJ
Macaé/RJ
Marília/SP
Chapecoense/SC
Guarany/CE
CRB/AL
Caxias/RS
Brasil/RS
Campinense/PB
Águia de Marabá/PA
Rio Branco/AC
Luverdense/MT
América/AM
Araguaína/TO

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Turma promissora


Ney Franco, campeão da Série B deste ano, e treinador da seleção sub-20 fez a convocação preliminar para o sul-americano da categoria, que acontecerá em janeiro do próximo ano no Peru. Cinco nomes ainda serão cortados até o início da competição, que tem uma grande importância por valer vagas no Mundial da categoria e na Olimpíada de 2012.

Entre os principais destaques estão: Neymar, Lucas e Phillipe Coutinho. Outros mais conhecidos são: o goleiro Gabriel, do Cruzeiro, que já foi chamado por Mano Menezes para a seleção principal; os laterais santistas Danilo e Alex Sandro; o lateral Gabriel Silva, do Palmeiras; os meias Alan Patrick, do Santos, e Oscar, do Inter; além do atacante Diego Maurício, do Flamengo.

Goleiros
Gabriel (Cruzeiro)
Milton (Botafogo)
Aleksander (Avaí)
Zagueiros
Juan (Internacional)
Saimon (Grêmio)
Bruno Uvini (São Paulo)
Romário (Internacional)
Alan (Vitória)
Laterais-direitos
Danilo (Santos)
Rafael Galhardo (Flamengo)
Laterais-esquerdos
Alex Sandro (Santos)
Gabriel Silva (Palmeiras)
Volantes
Casemiro (São Paulo)
Zé Eduardo (Parma)
Fernando (Grêmio)
Meias
Lucas (São Paulo)
Philippe Coutinho (Inter de Milão)
Alan Patrick (Santos)
Oscar (Internacional)
João Pedro (Palermo)
Atacantes
Neymar (Santos)
Diego Maurício (Flamengo)
Henrique (Vitória)
Lucas Gaúcho (São Paulo)
William (Grêmio Prudente)

sábado, 27 de novembro de 2010

Sem comentários - Bragantino 2x0 Bahia

Não há muito o que comentar sobre a derrota do Bahia para o Bragantino, por 2 a 0, no Morumbi. O segundo revés desde que o acesso tricolor foi confirmado. Sem interesse e sem vontade, o Esquadrão se despede da Segundona de uma maneira que não era esperada pela sua torcida. O momento é para se pensar em 2011.

sábado, 20 de novembro de 2010

Adeus ao título - Bahia 1x2 Santo André

O jogo contra o Santo André ainda valia a manutenção das poucas chances de título do Bahia, mas parecia não valer nada. A ressaca pela conquista do acesso no sábado anterior se refletia na preguiça dos tricolores em campo. Dá para tirar desse bolo, jogadores como Leandro (melhor em campo), Luizão, Ávine e Fernando, que jogaram com muita seriedade.

A derrota, de virada, por 2 a 1, acabou com as chances de ser campeão. Faltou ambição. Não só nesse jogo, mas em alguns momentos do campeonato em que o acesso parecia ser a única meta. Méritos para o Coritiba, que pensou grande e ficou com a taça. Mas não dá para tirar os méritos deste grupo de jogadores que tirou o Bahia da segunda divisão. As vaias de alguns torcedores ao final da partida foram injustas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Renato Gaúcho + Márcio Araújo = Acesso

Não sei se o Bahia subiria se Renato Gaúcho continuasse no comando do time, mas acredito que sim. O que eu tenho certeza é que ele foi tão responsável pelo acesso quanto o seu sucessor Márcio Araújo. A soma do trabalho dos dois é que resultou na vaga na Série A.

Na Série B, o Bahia, com Renato Gaúcho, teve aproveitamento de 58,97% dos pontos, enquanto com Márcio Araújo, o desempenho foi um pouco superior, com 60,86%. Mas vale lembrar que Renato não podia contar com alguns destaques futuros da equipe. Jael, por exemplo, fez a sua primeira partida como titular justamente na despedida do atual treinador gremista. Morais tinha jogado apenas sete das 13 partidas e ainda teve que se recuperar de uma lesão. Jancarlos ainda não havia estreado.

Por opção do treinador, entretanto, Adriano "Michael Jackson" ainda não era titular. Ele saiu do banco em quatro das seis vezes em que estava disponível e não começou jogando nenhuma partida. Márcio Araújo também só promoveu o atacante à titularidade depois de quatro vezes entrando no decorrer das partidas.

O que houve de mais louvável na passagem de Renato pelo clube foi a recuperação e a valorização de jogadores como Ávine, Marcone e Ananias, que eram muito criticados por parte da torcida e da imprensa baiana. Além do seu prestígio, fundamental para a vinda de um craque como Morais.

A montagem do elenco teve muito maior participação de Renato do que de Márcio, mas o atual treinador teve o mérito de encontrar uma formação mais consistente, mesmo abrindo mão de vários talentos ofensivos como Rogerinho, Vander e Ananias. O time de Portaluppi contava com três meias, dois volantes e um atacante.

Márcio tirou dois meias para reforçar o ataque e a marcação no meio. Hélder e Morais passaram a ser os grandes responsáveis pela boa troca de passes do time, principalmente fora de casa. Márcio também acabou com os recados para jogador através da imprensa, que caracterizaram o trabalho anterior.

Espero que Márcio Araújo continue e que mostre competência também para montar o elenco do Bahia para o próximo ano.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Um texto bacana sobre a volta do Bahia"


Agora eu posso escrever: o Esquadrão voltou para a Série A. Não tem nem uma semana, na última segunda, o amigo vascaíno Raphael Zarko me pediu que eu fizesse “um texto bacana sobre a volta do Bahia”. Precavido, respondi que escreveria, mas só depois que o retorno estivesse confirmado por todas as calculadoras. Superstição é algo que deve ser respeitado, pai. Para quem está um pouco mais afastado, o acesso já parecia ser questão apenas de tempo, para nós ainda não. A nossa asa negra (ou amarela), Brasiliense, acabara de aprontar conosco novamente. Sinto-me também responsável pela subida. Caso eu tivesse escrito o tal “texto bacana”, ninguém me garante que o tricolor iria conseguir vencer dois times que ainda lutam para marcar presença na Série A do próximo ano (América Mineiro e Portuguesa).

Não escrevi, mas deveria ter iniciado. Assim, teria feito com mais calma, em melhores condições. Não. Não estou bêbado. Na verdade, nem bebo, mas estou embriagado de orgulho e de alegria. Dá vontade de escrever aqui um recado para o Mano Menezes e torcer para que ele ache o texto pelo google e preste atenção em Adriano, Jael e Ávine e que ele fique feliz pela recuperação do bom futebol de seu antigo pupilo Morais.
Sabe aquelas coisas que parecem pequenas, mas que vêm à nossa mente em ocasiões grandiosas como essa? Pois é. Em meio a tanta euforia, fiquei cotente ao lembrar que o Bahia deve estar presente no Fifa 12. Os 3 a 0 contra a Portuguesa não representaram apenas a volta à elite do futebol nacional, mas também ao que há de melhor no futebol digital.
Chegou ao fim, finalmente, a cruzada solidária do Bahia. Ajudou a fortalecer as Séries C e B e deu o gostinho especial para várias equipes como Nacional de Patos e Atlético de Cajazeiras de encararem uma equipe grande como o tricolor. Não tive acesso a dados oficiais sobre isso, mas também imagino que o nível dos alunos nas aulas de geografia devem ter melhorado muito em Salvador desde o início da queda tricolor, em 2003. Afinal, quando um professor pergunta hoje ‘qual o estado onde fica a cidade de Catalão?’, a questão não é mais tão complicada. Basta lembrar que o Esquadrão visitou o Crac de Catalão, em Goiás, em 2007. Muitos outros cantos legais deste País foram conhecidos desta forma. Mas a colaboração já foi muito grande. Visitar esses lugares a partir de agora espero que só na Série A, na Copa do Nordeste ou na Copa do Brasil.
Ouvi pelas ruas gente dizendo que desde que o Bahia caiu em 2003 só agora ele deu alguma alegria. Mentira. Cada porradinha no Barradão, ou partidas épicas como o triunfo sobre o Corinthians, no Pacaembu, em 2008, proporcionaram muita felicidade. O que faltava era algo mais consistente. Era como aquela piada que você vai rindo ao ouvir, mas acha o final deprimente.
Agora o final foi maravilhoso. O buzinaço até a madrugada pela cidade só comprova isso. Não estou ouvindo o som dos trios, mas imagino que a coisa esteja muito boa por lá também. A organização da festa pecou em um ponto. Esqueceram de entregar a chave da cidade para Binha de São Caetano, o nosso Rei Momo magro tricolor, quando o carnaval começou, às 22 horas deste sábado feliz.
texto publicado no divertidíssimo yougol.com.br

domingo, 14 de novembro de 2010

Fifa 12, o Bahia está chegando

A EA Sports já deveria ter feito isso, mas agora com a subida do Bahia para a Série A, deve ser inevitável que o tricolor esteja no Fifa 12. O Fifa 11 só tem o defeito de não ter o Esquadrão. Lanço logo o apelo para que a diretoria não ofereça resistência para que o clube seja retratado fielmente na próxima edição do melhor jogo de futebol para videogame.

Na atual edição, por exemplo, o Vitória é chamado de Salvador e possui um uniforme genérico apesar de ter o elenco do rubro-negro neste Brasileiro. Não sei qual foi o motivo, mas recusar uma oferta, mesmo que mínima, pune os seus torcedores que gostam do game e também acaba sendo um desperdício de oportunidade para divulgação da marca, inclusive no exterior. Por isso, até de graça, permitam que o Bahia seja licenciado no Fifa 12.

Como a EA não colocou o Bahia à nossa disposição tiver que dar um jeito. Criei os jogadores, um por um (não deu para fazer todos por causa do limite na criação de jogadores. Um defeito do jogo), e transferi para o Caen, clube francês que possui um uniforme tricolor. O zagueiro Luizão e o atacante Everton já existiam. Precisei apenas tirá-los de Cruzeiro e Inter, respectivamente.

Para compensar a falta de nome, escudo e uniformes reais, caprichei na ambientação sonora. O Fifa 11 permite que o usuário grave as suas músicas preferidas e coloque no jogo. Também é possível escolher os gritos de torcida durante as partidas de cada time. É a maior empolgação jogar no embalo do "Xalaialaiá, Xalaialaiá", do hino mais vibrante do País ou do "Bahia, minha vida". Dá força para virar jogos que parecem perdidos.

E quando o tricolor faz o gol ainda dá para ouvir a narração característica de Sílvio Mendes além do tradicional "Ba-ba-ba-ba-ba-Bahia!". Emoção pura! Quando o time entra em campo, o sistema de som do Pituaço genérico ainda executa a versão de Ricardo Chaves para o sucesso de Lady Gaga "Vamos tricolor".

Como já desconfiava que o Esquadrão iria subir, resolvi antecipar um ano e o coloquei no Brasileiro, substituindo o Prudente. E o tricolor não fez feio. Pelo contrário, fez ótima campanha e terminou em terceiro lugar. Atrás apenas de Corinthians (campeão) e Santos. A meta é melhorar no próximo campeonato.

O time ainda teve o artilheiro da competição, Jael, com 16 gols. Um dos pontos altos da campanha foi o triunfo, por 2 a 1, no Ba-Vi, com gols de Adriano (o de pênalti da foto acima) e Jael. Junior descontou para o rubro-negro. Uma vitória de 3 a 0 sobre o Fluminense e outra de 2 a 0 contra o Corinthians foram outras partidas marcantes.

Não teve nada de escândalo


O lance mais polêmico da rodada do final de semana da Série A: o pênalti marcado do zagueiro Gil do Cruzeiro em Ronaldo, do Corinthians, não teve nada de escandaloso. Na minha opinião, o beque empurrou o Fenômeno e o desequilibrou, provocando a sua queda. Portanto marcaria a penalidade máxima. Mesmo quem acha que não houve irregularidade na ação do cruzeirense deveria admitir que a marcação teria sido, no mínimo, discutível. E não tão incontestável quanto a reação dos mineiros tenta fazer parecer.


Somente a reação dos jogadores, do treinador e da diretoria cruzeirense podem justificar tamanha comoção como se o time mineiro tivesse sido garfado de maneira absurda. O tamanho do anti-corintianismo no Brasil, como bem disse Mauro Beting em seu blog, também colaborou para a repercussão desta marcação. Ele não acha que foi pênalti, no entanto, também defende que não há necessidade para tanta reclamação.

sábado, 13 de novembro de 2010

O tricolor voltou - Bahia 3x0 Portuguesa


Depois de sete temporadas distante da Série A, o primeiro campeão brasileiro voltou ao seu lugar de origem. O sonho adiado quatro vezes (em duas o Bahia estava na Série C) enfim se tornou realidade. Dormir na noite anterior parecia utopia. A cidade passou o dia inteiro respirando a partida das 20 horas. Parecia o único assunto permitido na capital baiana. E as horas não passavam. Pelo menos, atipicamente, o jogo não foi tão tenso quanto o dia. Foi tanta tensão durante sete anos que mereciamos uma trégua.

O gol de Adriano "Michael Jackson"logo no início foi o maior agente tranquilizador. Ele mesmo fez 2 a 0 e os tricolores não conseguiam acreditar no que estavam vendo. Não combinava em nada com os jogos dramáticos com que estamos acostumados. O tricolor ainda perdeu um pênalti com Jael e a Portuguesa chegou a assustar em alguns momentos, mas Omar fez ótimas defesas e manteve o placar.

Até os 45 minutos, quando o capitão Nen tocou para o gol vazio e fecou o placar do acesso em 3 a 0. Méritos para um grupo que foi bem montado e que conseguiu manter o foco do início ao fim, sem se desesperar após os maus resultados. Uma equipe que conseguiu unir talento e entrega. Esse é o meu Bahia.

Faltam dois jogos e o título ainda é possível. Li essa semana um texto que dizia que os perdedores dizem: é possível, mas é muito difícil. Enquanto os vencedores falam: é difícil, mas não é impossível. Que este grupo continue pensando como vencedores e busquem os seis pontos que restam.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Bate-papo com um ídolo - Douglas Franklin

Nesta terça-feira, encontrei com o ex-meia Douglas (na foto, o da esquerda, ao lado de Elizeu), ídolo eterno do Bahia, que infelizmente não vi jogar, para entrevistá-lo. Atualmente morando em Barretos, São Paulo, ele veio para Salvador para prestigiar a recolocação da placa em memória do primeiro gol do estádio de Pituaçu, que ele marcou, contra o Fluminense de Feira, em 1979, atuando pelo Bahia.

Já tinha entrevistado o antigo camisa 8 do Bahia em, pelo menos, duas oportunidades. Na Conferência Gigante Tricolor e quando estava fazendo matéria sobre os jogadores aposentados, pois ele era presidente da associação baiana. Mas foram em situações mais corridas. Agora ele estava totalmente descontraído. E como é bom de resenha esse garoto! Fui cair na besteira de chamá-lo respeitosamente de senhor e fui logo repreendido: "senhor, não. você. Eu tenho 29 anos, pô".

Eu confesso que nem conhecia essa faceta dele. Quer mais uma prova de como ele é brincalhão. Olha o que tinha escrito no orkut dele: "Salvador, tô chegando dia 8/11. Quero trio elétrico". Bem que merecia por tudo que fez pela história gloriosa do clube. Não teve dia 8, mas, se Deus quiser, e Douglas também acredita nisso, vai ter sábado depois do jogo contra a Lusa porque juntar Bahia e Douglas tem que resultar em alegria. E ele garante que é pé-quente.

Leandro - Qual a sua expectativa para essa homenagem de sábado?
Douglas - Pra mim foi uma grata surpresa porque tem mais de 30 anos que fiz esse gol e sabia que já existia uma placa. Eu queria agradecer por essa lembrança. No dia do jogo, eu não tava ligado em fazer o primeiro gol do estádio, mas vejo que foi muito importante.

L- E o contato com a torcida do Bahia?
D- Vai ser muito bom esse contato com a torcida do Bahia porque eu e o clube temos
tudo a ver. Eu sou Santos e Bahia e quando eu venho aqui é a maior alegria. Os baianos me adotaram. Quem me acolhe aqui no hotel, por exemplo, é torcedor, e conselheiro, do Vitória.

L- Você presidia uma associação de ex-jogadores profissionais aqui na Bahia. Por que deixou de ser presidente?
D - Eu estava morando aqui, mas, em 2008, eu tive qe ir para Barretos porque minha mãe já tem 85 anos e eu tinha que cuidar dela, né? Mas na verdade é ela quem cuida de mim (risos). Aí eu saí da presidência, mas sempre que posso eu estou por aqui.

L- Mesmo não estando mais aqui, percebo que você ainda se preocupa com essa situação dos jogadores depois que encerram a carreira. Qual a importância desse tipo de associação?
D- A gente sempre busca incentivar que o ex-atleta possa ficar sócio e contribuir com a associação para a classe ficar unida. Acho que todo jogador que alcança uma situação de respeito na sociedade deveria usar isso para ajudar os outros atletas. Eu, por exemplo, sei que o respeito que e tenho vem muito da minha carreira. E ninguém faz nada sozinho. E sou preocupado com o ex-atleta em todo lugar. Joguei a favor ou contra muitos deles e quero que estejam todos bem.

L- Tem acompanhado o Bahia?
Eu acompanho de longe. Vejo que tem grandes jogadores como Morais. A hora de subir é agora. Se ganhar hoje (ganhou do América Mineiro no dia da entrevista), a gente sobe no sábado. Eu vou estar lá e eu sou pé-quente. No ano passado, o Bahia corria risco de cair para a Série C e eu fui pra Campinas, assistir a um jogo contra a Ponte Preta (antepenúltima rodada). Assisti junto com Elizeu (também ídodo do Bahia e colega de Douglas no Santos e no Bahia) E ganhar da Ponte lá era muito difícil. Mas nós ganhamos lá de 3 a 1 (gols de Jael, Beto e Paulo Isidoro) e não caímos.

L- E o Santos? Você tem acompanhado mais de perto?
De vez em quando, desço, vou lá em Santos. É aquela estrutura que eu quero que o Bahia tenha. O tricolor cresceu, montou um grande time para subir, mas gostaria que se organizasse, se estruturasse mais, como uma empresa mesmo. O time do Santos é muito bom. Eu destacaria Ganso, Neymar e Arouca, mas o time todo é bom. O pessoal critica o Durval (zagueiro), mas ele é muito bom, mas é que a equipe busca o espetáculo. Ataca feito índio, aí complica pra segurar lá atrás. Mas eu creio que o Adilson (Batista) vai mudar alguma coisa no sistema defensivo do Santos. Ele não vai acabar com a alegria do time, mas deve dar uma segurada. Até porque ele foi zagueiro, né?

Mineiros só venceram baianos uma vez neste Brasileiro

O Bahia consegiu contra o América Mineiro, nesta terça-feira (9/11) a sétima vitória, em oito jogos, de clubes baianos contra seus opositores mineiros nas duas divisões principais do Brasileiro. Apenas o Cruzeiro conseguiu vencer o Vitória, no Barradão, por 1 a 0. O Bahia venceu quatro partidas e o Vitória, três.

Seguem os resultados:
Ipatinga 1x2 Bahia
Bahia 3x0 América Mineiro
Bahia 3x1 Ipatinga
América Mineiro 0x1 Bahia
Vitória 4x3 Atlético Mineiro
Cruzeiro 0x1 Vitória
Atlético Mineiro 2x3 Vitória
Vitória 0x1 Cruzeiro

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Parabéns ao Coxa


O Coxa subiu porque tem um dos melhores treinadores do futebol brasileiro. Subiu também porque tem um dos três elencos mais fortes da Série B (ao lado de Bahia e Sport). A força do elenco faz com que seja difícil até escalar uma equipe titular do time paranaense. Aos mais preconceituosos, o grupo do Coritiba poderia ser considerado de refugos de grandes times contando com jogadores como Fabinho Capixaba (Palmeiras), Jéci (Palmeiras), Pereira (Santos e Grêmio), Triguinho (Santos), Andrade (Sport), Léo Gago (Vasco), Tcheco (Corinthians), Rafinha (São Paulo), Enrico (Vasco) e Leonardo (Flamengo). Quase todos os citados saíram por baixo de suas equipes, pareciam ultrapassados, mas deram a volta por cima junto com o clube que caiu de maneira lamentável, com direito a cenas de selvageria.

Ney Franco é o principal responsável pela sobrevida na carreira desses jogadores. Marcos Aurélio, Rafinha, Enrico e até Leonardo, que eu sempre considerei um atacante bem comum, deram muito trabalho às defesas adversárias. A defesa é apenas a sétima melhor da competição, mas funcionou muito bem. Cleiton é um beque de muito futuro. A verdade é que, mesmo quando mudavam os jogadores, o nível parecia sempre o mesmo. Além disso, o Coxa foi mais regular do que os seus concorrentes durante todo o torneio. Vacilaram menos em partidas facéis.

Nas três primeiras rodadas do campeonato, o Bahia estava com sete pontos e o Coritiba apenas com dois. Eu já imaginava que o tricolor precisaria abrir o maior número de pontos de vantagem para o alviverde paranaense, enquanto o time ainda não estivesse se encontrando para não ser ultrapassado depois. Não deu certo. O Coxa entrou nos trilhos rapidamente. Nas 32 rodadas seguintes fez 10 pontos a mais que a equipe baiana. Por isso, com cinco pontos a mais hoje, já está na primeira divisão e tem todas as condições de ficar com o título.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Esquadrão (e nervos) de aço - América/MG 0x1 Bahia

O jogo parece que ainda não acabou enquanto escrevo este texto. A adrenalina ainda está transbordando em mim. Definitivamente, torcer para o Bahia deve ser muito mais emocionante do que praticar bungee jumping, para-quedismo, voo livre ou qualquer outro esporte dito radical. Para assistir, mesmo pela TV, ao triunfo do tricolor, fora de casa, sobre o quarto colocado da Série B, América Mineiro, foi preciso ter nervos de aço. E como é bom poder ver que o nosso Esquadrão está voltando a ser de aço. E não estou falando simplesmente de uma liga metálica formada em sua maior parte por ferro e carbono. Esse aço é constituído de raça, dedicação, amor, dor, riso, lágrimas. Pode parecer piegas, mas é isso que fez e faz o clube ser tão amado. Falta um triunfo para o Super Homem voltar ao seu planeta de origem. Nossa Krypton é a Série A.

No jogo, o matador Jael foi letal. Confesso que quando ele dominou a bola e girou eu gritei para TV: "devolve para Adriano". Parecia o mais óbvio, mas o futebol nãoé decidido pela obviedade. O camisa 11, contrariando a lógica, puxou para a perna esquerda (que não é a boa) e mandou para o gol. Surpreendeu a mim e, de quebra, ao goleiro Flávio, que não conseguiu alcançar.

Foi uma das poucas chances de gol do tricolor na partida. Ananias ainda conseguiu chutar para uma defesa do arqueiro, depois de grande jogada de Adriano. Michael Jackson ainda conseguiu a expulsão de Flávio, depois de receber grande lançamento de Jael. Se o árbitro da partida de sábado contra o Brasiliense tivesse expulsado o goleiro do Brasiliense em jogada semelhante (daquela vez foi pênalti) a história poderia ter sido outra.

Depois disso, foi só pressão. O América ficou com um a menos, mas parecia que estava com jogador sobrando. O Bahia recuou demais, mas a retranca deu resultado e quando a bola passava Fernando, ou a trave, salvaram. Para o jogo decisivo contra a Portuguesa, que está na quinta colocação, o tricolor terá os desfalques preocupantes de Fernando e Luizão.

Leandro também levou o terceiro amarelo, mas provavelmente deixaria a equipe para o retorno de Hélder. E foi muito bom ver o gigante Leandro do ano passado voltando a jogar muito bem em uma partida tão decisiva. Jael, tão criticado em outras oportunidades, inclusive por mim, teve uma ótima atuação. Fez o gol, deu o lançamento que causou a expulsão de Flávio, deu carrinho, tirou bola na defesa, e tentou segurar a bola na frente, sem tanto sucesso.

Foi o nono triunfo do Bahia fora de casa nesta competição. Números que ainda me impressionam toda vez que eu vejo. Se vencer o Bragantino, o tricolor terá conseguido o maior número de vitórias como visitante na história da Série B.

domingo, 7 de novembro de 2010

Nem o sol deu jeito - Brasiliense 3x2 Bahia

Nem o fato de jogar à tarde facilitou o caminho do Bahia para o refresso à Série A. O tricolor voltou a perder de 3 a 2 para o Brasiliense, mas, ao contrário de 2004, ainda tem boas chances de cumprir o objetivo. A situação não é tão confortável como parecia uma semana atrás, depois do triunfo sobre o Paraná, fora de casa, mas pelo que o time já fez até o momento na competição dá para confiar.

O complicado embate contra o América Mineiro na terça-feira será decisivo. Um triunfo deixaria o tricolor muito próximo da elite. No entanto, um resultado negativo contra o quarto colocado não seria nenhum absurdo. Aí é que está o problema. Se isso acontecer e os adversários diretos não tropeçarem, Pituaçu se transformará em uma panela de pressão no sábado contra a Portuguesa, que estaria três pontos atrás do tricolor.

Se o Bahia vencer o América, entretanto, o cenário será totalmente favorável ao Bahia em seu regresso a Pituaçu. No jogo contra o Brasiliense, o Bahia foi bem ofensivamente, com Morais municiando bem os velozes Everton e Adriano (autores dos gols), mas a defesa já mostrava que não estava bem desde o início. Juntando com a péssima arbitragem, o prejuízo ficou com o time baiano.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Movido a energia solar

O próximo compromisso do Bahia nesta Série B será sábado (6/11), às 16 horas (no horário de Salvador), na Boca do Jacaré, contra o Brasiliense. O horário do confronto é ótimo para o tricolor. É bom saber também que, dos cinco jogos restantes, três começarão sem a necessidade do uso de refletores. O motivo para comemorar tal atuação é que o tricolor foi um time vespertino durante toda a competição.

Jogando à tarde, o Bahia tem impressionantes 77,7% de aproveitamento dos pontos (9 triunfos, 1 empate e 2 derrotas), enquanto à noite o desempenho é muito inferior. Apenas 49,2% dos pontos (8 vitórias, 7 empates e 6 derrotas). Isso leva a crer que a campanha poderia ser superior caso não tivessem sido apenas 12 partidas vespertinas e 21 noturnas.

Na campanha do título brasileiro de 1988, uma das armas do time baiano apontada pelos próprios jogadores era o gramado alto da Fonte Nova. Melhor preparada fisicamente, a equipe baiana voava em casa. Em 2010, será que o melhor preparo para jogar com o sol pode ser apontado como um dos fatores determinantes para o acesso? Só o tempo vai dizer.

O dia do jogo do Bahia contra o Brasiliense também é bom para o tricolor. Aos sábados, o time tem o ótimo aproveitamento de pontos de 73,3% (10 vitórias, 3 empates e 2 derrotas). O impressionante é que o tricolor conquistou, até o momento, 33 pontos aos sábados e 26 durante a semana. São sete pontos a mais em três jogos a menos.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Carrasco quase veio para o Bahia e começou a carreira no Vitória

No início deste ano, o atacante Bill, carrasco do Bahia no confronto decisivo contra o Coxa, teve o seu nome cotado como reforço para o clube. Uma possível parceria com o Corinthians viabilizaria a sua vinda, que acabou não sendo concretizada. Do alvinegro paulista, durante o ano, vieram: Morais – maestro da equipe -, Bruno Octávio – titular e muito útil, antes de se lesionar -, Dênis - foi mal no Campeonato do Nordeste e ainda jogou a camisa tricolor no chão -, e Renato – ficou pouco tempo em Salvador e pediu para ir embora.

Bill marcou sete gols nas 12 primeiras rodadas da Série B do ano passado e chamou a atenção do Corinthians, conseguindo uma transferência logo em seguida. O atacante, de 26 anos, começou a carreira no maior rival do tricolor, o Vitória. Este foi o primeiro gol do atacante no Brasileiro, já que ele ficou fora da maior parte da competição por causa de uma grava lesão sofrida ainda no período do estadual.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Melhor para o Coxa - Bahia 1x1 Coritiba

A situação para o acesso ainda é boa, mas a diferença de sete pontos para o quinto colocado diminuiu para cinco. Pelo menos, a vantagem do Bahia para o quarto colocado, América Mineiro subiu para quatro pontos depois do empate com o Coritiba, por 1 a 1, já que o time mineiro perdeu para o Paraná. O resultado foi ruim na luta pelo título. O tricolor perdeu a segunda colocação, manteve-se dois pontos atrás do Coritiba, mas perdeu a vantagem de ter o confronto direto em seu mando de campo.

O pior de tudo no empate com o Coritiba é que a torcida chegou a sentir o gosto da liderança quando Everton fez seu primeiro gol com a camisa do Bahia. Mas a defesa vacilou e Bill empatou.
Mais triste que isso, só a grave lesão sofrida pelo lateral Triguinho, do Coxa, depois de choque com Fernando.

Outra nota negativa da partida foi a arbitragem. O juiz errou ao dar pênalti a favor do Bahia em cima de Adriano no primeiro tempo. Jael errou mais ainda e mandou para fora. Desde então, o árbitro parece ter percebido que errou e, na dúvida, era sempre a favor do time paranaense. Pouco depois, houve um pênalti claro, quando Leandro Donizete meteu a mão na bola, mas o juiz preferiu ignorar.

Independente desses fatores, o Coxa fez por merecer sair pelo menos com um empate de Salvador e segue embalado rumo ao título. O Bahia ficou devendo, mas merece um desconto pelo nível elevado da equipe adversária. Os próximos dois compromissos tamém serão complicados: Brasiliense e América Mineiro, longe de Salvador.

Dia de decisão na Série B


Desde 2005, todos os campeões da Série B carregam o peso de já terem dado a volta olímpica também na primeira divisão (Grêmio, Atlético Mineiro, Coritiba, Corinthians e Vasco). Neste ano, dois clubes entraram na competição com a responsabilidade de manter essa escrita (segudo a CBF, também o Sport), e, faltando seis rodadas, Coritiba e Bahia se encontram em uma verdadeira decisão, como primeiro e segundo colocado.

No primeiro turno, o Coritiba reassumiu a liderança depois de vencer o Bahia. Naquela ocasião (estreia de Márcio Araújo), o tricolor era apenas o sexto colocado e ainda caiu um posto. Já o Coxa entrou como terceiro e saiu como primeiro. Nesta terça-feira (2/11), o time baiano, em casa, assume a ponta se vencer.

A partida é realmente uma grande decisão. O Coxa praticamente coloca as mãos no título em caso de vitória, pois abriria cinco pontos, restando cinco jogos, para o principal oponente. Para o Bahia, as coisas não são tão simples. Um triunfo coloca o tricolor apenas um ponto à frente do time paranaense, tendo um jogo a menos dentro de casa.

Nesse quesito, entretanto, a vantagem é relativa, já que os dois times são detentores das melhores campanhas como visitantes. Deixando de lado a briga pelo título, com relação ao acesso, os clubes estão bem encaminhados, mas é fundamental para o Bahia um triunfo nesta partida para, pelo menos, manter, a diferença de sete pontos para o Sport.

Independente das condições do drama, o evento tem tudo para ser um jogaço. Os dois times têm ótimos ataques - o Coxa tem 56 gols e o Bahia 55 - e, ao lado do Sport, possuem os melhores elencos da Série B. Há muito equílibrio entre os times que estão escalados para o embate desta noite.

Bahia x Coritiba
Fernando x Vanderlei -O arqueiro do Bahia assumiu a titularidade com muita qualidade desde a suspensão de René. Vanderlei, que já foi titular em outros momentos, substitui nesta partida o suspenso Edson Bastos. É um grande goleiro.
Arilton x Fabinho Capixaba - o lateral do Bahia é cria do Coxa, de onde saiu como grande revelação. No tricolor, ainda está irregular, mas vem crescendo. Capixaba era ridicularizado pela torcida do Palmeiras, mas encontrou seu espaço no time paranaense.
Luizão x Cleiton -
Luizão deu um jeito na defesa do Bahia, mas Cleiton ainda leva uma vantagem nas jogadas ofensivas.
Nen x Jéci -
dois ex-palmeirenses, o experiente Nen leva vantagem no duelo.
Marcone x Lucas Mendes -
difícil comparar um volante com um zagueiro, mas Marcone é um dos maiores responsáveis pela forte marcação do time tricolor.
Ávine x Triguinho -
Ávine é o melhor lateral-esquerdo da competição e um dos melhores jogadores.
Fábio Bahia x Marcos Paulo -
o volante do Coxa é muito mais ofensivo.
Hélder x Leandro Donizete -
Hélder é um dos responsáveis pela melhora na qualidade do passe do tricolor desde a sua efetivação como titular.
Morais x Rafinha -
esse duelo será um dos mais importantes do jogo. Morais é o grande maestro do Bahia, mas Rafinha é um dos melhores jogadores do campeonato.
Adriano x Enrico -
se fosse fora, Enrico levaria vantagem, mas Pituaçu é a casa de Michael Jackson.
Jael x Leonardo -
depois de acabar com o jejum contra o Paraná, Jael vai mais confiante para o jogo contra o Coxa.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O carrasco - Paraná 0x1 Bahia


O Bahia nunca havia vencido o Paraná em Curitiba. Até que Jael fez dois gols na partida do ano passado e o tricolor baiano acabou com o tabu.

No primeiro turno de 2010, Jael começa jogando pela primeira vez uma partida na Série B desde a sua volta do futebol sueco contra o Paraná, em Pituaçu. Uma ótima atuação e um gol de pênalti.

No atual momento, Jael não vinha jogando tudo o que sabe e estava sem conseguir balançar as redes. Qual o melhor adversário para acabar com a má fase? E o camisa 11 marcou seu quarto gol com a camisa do Bahia contra o Paraná. Foi o suficiente para garantir três preciosos pontos para o acesso e para a luta pelo título, para acabar com o jejum e recuperar o posto de goleador do time, agora empatado com Adriano.

O resultado foi muito importante para o acesso. A rodada ainda se encerrará no sábado (30/10), com dois jogos muito importantes - São Caetano x Coritiba e Figueirense x Sport -, mas, no momento, o Bahia está na segunda colocação, dois pontos atrás do líder Coritiba e oito na frente do Sport, quinto colocado.

Se o Coritiba não vencer o São Caetano, o Bahia poderá reassumir a liderança na terça-feira (2/11), em Pituaçu, contra o próprio Coxa. De qualquer forma, o próximo compromisso é decisivo para o acesso. O tricolor precisa vencer, pois irá fazer dois jogos muito complicados longe de Salvador na sequência, contra Brasiliense e América Mineiro.

No jogo de hoje, vale destacar, mais uma vez, a atuação firme e segura de Fernando. A dupla de zaga e o trio de volantes também funcionou muito bem e foi muito importante para segurar a pressão do Paraná. Morais e Ananias, no finalzinho, também foram muito importantes para tentar segurar a bola no campo adversário. E Jael funcionou na hora certa.

Espero que Adriano tenha guardado o seu futebol para o jogo contra o Coritiba em seu habitat natural, o estádio de Pituaçu, onde fez todos os seus 11 gols nesta Série B. Vai mais uma trinca, aí?

Que a fama não pese


No dia em que voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira, o atacante Neymar teve novamente seu nome envolvido em uma polêmica no Santos: uma discussão áspera com o companheiro Marcel por causa de uma brincadeira de mau gosto com Zé Eduardo.

Dessa vez, espero que a má fama do garoto não pese contra. Pois, pelas informações sobre a confusão parece que Neymar agiu corretamente ao tentar evitar as agressões a Zé Eduardo. Marcel é que parece ter errado a mão com a brincadeira e com a discussão.

O clima deve ficar ruim para funcionarem como dupla, mas o episódio não deve atrapalhar a mudança de postura de Neymar, que parece ter amadurecido muitos anos depois das críticas de René Simões e da demissão de Dorival Júnior.

Privilegiando o talento



A convocação da Seleção para o amistoso contra a Argentina deixa a boa impressão de que Mano Menezes vai continuar valorizando o talento. A primeira convocação do meia Douglas, do Grêmio, e a volta de Ronaldinho Gaúcho são alguns dos exemplos. Até os volantes são leves e versáteis. Ótimo sinal.

Goleiros:
Victor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Neto (Atlético-PR)

Laterais:
Daniel Alves (Barcelona)
Rafael (Manchester United)
Adriano Corrêa (Barcelona)
André Santos (Fenerbahçe)

Zagueiros:
Thiago Silva (Milan)
David Luiz (Benfica)
Alex Costa (Chelsea)
Réver (Atlético-MG)

Volantes:
Lucas (Liverpool)
Ramires (Chelsea)
Sandro (Tottenham)
Jucilei (Corinthians)

Meias:
Douglas (Grêmio)
Philippe Coutinho (Inter de Milão)
Ronaldinho Gaúcho (Milan)
Elias (Corinthians)

Atacantes:
Robinho (Milan)
Alexandre Pato (Milan)
André (Dínamo de Kiev)
Neymar (Santos)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fenômeno de volta

É bom ver o Fenômeno jogar bem e voltar a marcar. Ao contrário do restante do ano, em que o camisa 9 fazia apenas número em campo. Agora, mais não. Ele fez um bonito gol e tem apresentado uma movimentação melhor. O empate contra o Flamengo, em 1 a 1, não foi um bom resultado para o Corinthians em busca do título, principalmente porque o Cruzeiro enfrenta o Prudente nesta rodada.

No entanto, o Corinthians continua firme e forte nesta batalha pelo título. O empate para o Flamengo, mesmo no Rio de Janeiro, foi importante para continuar fora da zona de rebaixamento. E o time evoluiu muito desde a chegada de Luxemburgo. Diogo, enfim, marcou seu primeiro gol com a camisa do rubro-negro.

sábado, 23 de outubro de 2010

Rodada tricolor - Bahia 5x1 Asa


Não houve nesta Série B até agora nenhuma rodada mais feliz para a torcida do Bahia. O tricolor jogou muito bem, neste sábado (23/10), conseguiu emplacar a sua maior goleada na competição, 5 a 1 contra o Asa, e ainda foi o único entre os seis primeiros colocados a vencer. Com isso, subiu para a terceira colocação.

Quinto colocado, o Sport empatou com o Náutico, no clássico local, o líder Coritiba também perdeu dois pontos da vantagem que tinha para o Bahia ao não sair do zero contra o Paraná. O Figueirense, segundo colocado, agora está ovamente empatado em pontos com o tricolor, superando apenas no saldo de gols, depois de levar 3 a 1 do Icasa.

O América Mineiro já tinha perdido na sexta-feira (22/10) para o Duque de Caxias e foi superado pelo Bahia. Para completar, na sexta posição, a Portuguesa agora está nove pontos atrás do tricolor, depois de ter permitido a virada do América de Natal, por 2 a 1, em casa.

Em campo, o Bahia nem começou bem. Parecia até que seria um jogo sofrido, mas o golaço de Ávine, ainda no primeiro tempo, fez a equipe acordar. Como antigo defensor do lateral, mesmo nos momentos em que a torcida pegava no pé, aproveito para dizer que o camisa 6 merece tudo que está passando neste ano. Essa foi mais uma atuação memorável desse jogador que também é uma grande pessoa. Uma das que mais gostava de conviver na época em que cobria o clube pelo jornal.

Na segunda etapa, veio mais um show, de Michael Jackson e de todo o time. Arilton, para pegar confiança, fez um ótimo cruzamento e Adriano empurrou para o fundo das redes. Depois, Adriano mostrou que a convivência com Romário foi muito positiva e fez um gol ao melhor estilo do Baixinho. O beque foi dar um chutão, a bola pegou no camisa 9 tricolor e pegou na frente e mandou de cobertura. Ainda deu tempo para Michael Jackson tomar de Jael o posto de artilheiro do time, marcando de cabeça e chegando a 11 tentos na competição.

Em duas partidas em Salvador, Adriano marcou seis gols, mais do que havia marcado em toda a competição. O jogo tambémfoi marcado pelas bandeiras. O camisa 9 mostrou uma em homenagem ao cantor Michael Jackson e o antigo dono desta camisa, Rodrigo Gral, que havia entrado no lugar de Jael, ressurgiu, fazendo o quinto gol do jogo. Um golaço, de pênalti com cavadinha, e voltou a mostrar e beijar a bandeira tricolor.

Mais um final de semana azul, vermelho e branco na capital baiana.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pane (quase) geral - Figueirense 1x0 Bahia

Não fosse a fantástica - sem exagero - atuação do arqueiro Fernando, seria possível dizer que o Bahia sofreu uma pane geral na noite desta terça-feira (19/10) contra o vice-líder Figueirense. Não fosse o camisa 1, o Bahia teria levado uma goleada histórica e teria protagonizado um verdadeiro vexame. O placar de 1 a 0 não traduziu a diferença entre as atuações das duas equipes.

O Figueirense encurralou o Bahia desde o início, fez logo o gol, e parecia que iria golear. A zaga tricolor batia cabeça e Alison estava em uma noite desastrada. Arilton também foi muito mal e o meio de campo não oferecia nenhuma resistência, mesmo com três volantes. Toda retomada de bola do time alvinegro era um tormento para a equipe baiana.

Até que Márcio Araújo fez uma substituição que eu não faria, mas que conseguiu, pelo menos evitar um placar pior. Colocou o zagueiro Luizão, o segundo melhor do tricolor na partida no lugar de Adriano. O beque melhorou a defesa. Mesmo assim, não teria tirado o camisa 9. Com a sua saída, o Bahia perdeu uma de suas principais esperanças de buscar o empate, que seria um lançamento de Morais para a velocidade do atacante.

A atuação de Luizão e a de seus companheiros de defesa lança uma dúvida sobre a dupla titular. No meio, Fabio Bahia fez mais uma partida ruim e talvez a entrada de Leandro tivesse resolvido o problema da marcação no meio de campo.

Com o péssimo resultado, o Bahia vê o líder Coritiba mais longe e enxerga o Sport, quinto colocado, a apenas três pontos de diferença.

sábado, 16 de outubro de 2010

Palmas para Michael - Bahia 3x0 Náutico


Finalmente, o Bahia conseguiu vencer duas partidas consecutivas como mandante nesta Série B. E com autoridade. Sufoco passou longe de Pituaçu neste sábado (16/10). Méritos de todo o time tricolor que fez uma ótima apresentação. Ávine conseguiu a expulsão de Tinga ainda no primeiro tempo. Morais foi um verdadeiro maestro, com grandes passes e lancamentos, mas o protagonista foi Adriano "Michael Jackson", autor dos três gols da tarde.

O atacante baiano é um dos principais responsáveis pela campanha tricolor. Antes de ser elevado à condição de titular, eu já escrevia aqui que ele estava sendo menos aproveitado do que deveria no clube. Renato Gaúcho poderia ter feito melhor campanha caso tivesse apostado no atual camisa 9. Já marcou oito gols nesta competição.

Com o triunfo, o Bahia permaneceu na quarta colocação, por causa das vitórias de Figueirense e América Mineiro. O quinto colocado, Sport, também venceu, e o tricolor mantém seis pontos de vantagem. O que diminuiu foi a diferença paa o líder Coritiba, para quatro pontos. Como ainda resta o confronto direto, em Pituaçu, o time baiano ainda permanece com muitas chances de encerrar o jejum de títulos.

Ruim foi a nova lesão de Jancarlos que o tira do importante embate contra o Figueirense nesta terça-feira (19/10).

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Valeu, Fernando - São Caetano 1x1 Bahia


O Bahia jogou bem, mais uma vez, fora de casa, mas acabou apenas empatando, em 1 a 1, com o São Caetano. Poderia ter sido pior se o goleiro Fernando não defendesse um pênalti no final da partida, além de ter feito outras grandes defesas.

As oportunidades desperdiçadas pelo São Caetano citadas podem dar a impressão, para quem não viu o jogo, que o time paulista foi superior. Não foi. O arqueiro Luís também fez grandes defesas e impediu que o tricolor ficasse com os três pontos.

Jael voltou a balançar as redes, encerrando um jejum, mas não atuou muito bem. Ainda cometeu o pênali infantil, colocando a mão na bola dentro da área. No entanto, além de Fernando, outros tricolores se destacaram. Jancarlos, Ávine, Marcone, Hélder, Vander, Rogerinho, Adriano e Everton foram bem.

Agora, o tricolor se manteve em quarto, mas se igualou, em pontos, com América Mineiro e Figueirense. A diferença para o quinto colocado, agora, a Ponte Preta, entretanto, diminuiu, de cinco para quatro pontos. Pelo menos a vantagem para o ascendente Sport subiu de cinco para seis pontos.