quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Clássico eletrizante


Um jogaço. Assim foi o clássico de volta da semifinal da Copa da Liga Inglesa entre Manchester United e Manchester City hoje. A partida era cercada de polêmica depois da vitória do City por 2 a 1 no primeiro jogo, como mandante, com dois gols de Tevez, ex-United.

O argentino foi o grande destaque dos confrontos e voltou a marcar hoje, mas o United levou a melhor no último minuto, com um gol de cabeça de Rooney, logo depois de uma defesaça do goleiro Given, fechando o placar da volta em 3 a 1. Tevez é empolgante. O United passou, mas o City mostra que está cada vez mais forte.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Troca favorável aos gaúchos

Não foi uma troca direta. Douglas precisou passar pelo Oriente Médio para chegar ao Grêmio, mas os camisas 10 de Corinthians e Grêmio no primeiro semestre do ano passado mudaram de lado e acredito que o tricolor gaúcho levou a melhor na troca. Se Douglas repetir o bom futebol de Criciúma, São Caetano e Corinthians, a balança da troca pesou para o lado gaúcho.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E a experiência pesou

No duelo da experiência contra a juventude no primeiro Ba-Vi de 2010, a experiência levou a vantagem e o Vitória venceu por 2 a 0, em Pituaçu. Principalmente, por causa da qualidade técnica e da liderança de Ramon, que cruzou para o gol de Wallace e ainda fez o segundo, ainda orientou a sua equipe o tempo inteiro e não deixou de desestabilizar os garotos tricolores com a sua já conhecida catimba.

O time do Bahia foi jovem e Renato Gaúcho abriu mão apenas de dois jogadores experientes que estavam à disposição: o meia Juninho e o atacante Edilson. Rogerinho, Nen e Alison ainda não poderiam atuar. Já o Vitória optou pela estreia de Schwenck, além de contar com Viáfara, Vanderson, Bida, Ramon e Índio. Por isso, pareceu menos nervoso.

Para mim, além de Ramon, outros destaques do jogo foram Nino Paraíba, Bida, Ávine e Leandro. Além de Wilson Júnior e Vilson, que tiveram pouco tempo para mostrar futebol.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

E o ano começa na Bahia...

Geralmente se diz que na Bahia o ano só começa depois do carnaval. Para quem gosta de futebol, na verdade, 2010 começa cedo, já neste domingo, com o primeiro Ba-Vi. Ainda não deu nem para esquentar o Campeonato Baiano, mas a rivalidade deve fazer isso em Pituaçu.

O Bahia vem melhor, com duas goleadas, enquanto o Vitória uma partida sem convencer e perdeu a outra. Parece uma boa oportunidade para o tricolor conseguir vencer o clássico pela primeira vez no estádio de Pituaçu depois da sua reinauguração. Favoritismo, entretanto, nunca combina com clássico e, às vezes, é até ruim.

Os dois times ainda não tiveram muito tempo para testar e, por isso mesmo, seus técnicos devem ter muitas dúvidas. No Bahia, se puder contar com jogadores mais experientes como Nen, Rogerinho, Rodrigo Gral e Edilson, a grande dúvida é se vale a pena mexer no time que está vencendo com os garotos. Se eles não puderem jogar, acredito que a única mudança no time titular será a entrada de Wilson Júnior, que já parece mais pronto com três gols em três partidas no profissional, no lugar de Hélder, que mostrou talento, mas ainda não desencantou.

A entrada de Edilson pode ser boa para impor respeito aos defensores rubro-negros, que devem tomar todo cuidado com Vagner na área. Por outro lado, os beques e volantes tricolores deverão ter as atenções voltadas para Índio, que ainda não flechou em sua volta, mas, assim como Edilson, impõe respeito. O torcedor do Bahia pelo menos deverá ver um jogador do nível de Leandro o marcando, ao invés de Humberto, que foi pífio, como diria meu amigo Daniel Dórea, em todas as suas tentativas de parar o cacique rubro-negro.

Se o Bahia jogar apenas com os meninos, o rubro-negro poderá tentar levar vantagem na base da manha, da experiência, com jogadores como Ramon, que cresce absurdamente em todos os Ba-Vis, Vanderson, que gosta de intimidar os adversários, além de Schwenck, que pode estrear. Não comentei ainda, mas, para mim, o lateral-direito Marcos Pimentel, que ainda não jogará o clássico, foi a melhor contratação do ano no Vitória. Já o acompanho desde a época do Ferroviário, junto com Ewerton, hoje no Fluminense, e Fernandinho, hoje no São Paulo, naquele time que deu 7 no Bahia.

Emoção não deve faltar!!!

Jorge Henrique é o cara do Corinthians em 2010


Sabe quando você tem aqueles pensamentos e demora de externá-los e quando o vai fazer acontece em um momento em que aparece oportuno? Aconteceu exatamente isso comigo com relação a Jorge Henrique no Corinthians. Depois da brilhante atuação na vitória de 2 a 1 sobre o Bragantino fica fácil elogiá-lo. No entanto, já tinha falado com parentes e pensado em postar sobre o assunto no momento em que, destoando da euforia coletiva, achava que a formação do elenco corintiano para 2010, ano do centenário, carregava armadilhas.

E a principal delas, para mim, é que a chegada de muitos jogadores de meio campo pudessem tirar o espaço de Jorge Henrique, que para mim foi o melhor jogador do clube em 2009, no time titular, por ser menos badalado. Quando o chamam de voluntarioso, acabam por diminuir o seu talento nato, que me chamou a atenção quando enfrentou o Bahia umas duas vezes seguidas, atuando ainda pelo Náutico. Kuki era badalado, mas eu achava que o grande nome daquele Timbu era Jorge Henrique. A sorte é que Mano Menezes não parece seguir convicções que não sejam as dele. E ele deve brilhar muito no Corinthians em 2010. Hoje, o meu time teria: Felipe, Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Marcelo Mattos, Edu, Elias; Jorge Henrique, Iarley e Ronaldo.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Tudo certo na Bahia

Não. Esse post não fala sobre a música "Tudo certo na Bahia", gravada pela banda Eva e Ninha. Refere-se à primeira rodada do Campeonato Baiano sem zebras. O Bahia venceu o Colo-Colo, fora de casa, por 5 a 1, e o Vitória, em Salvador, levou um susto, mas derrotou o Camaçari por 2 a 1.

Não assisti ao jogo do rubro-negro, por isso apenas irei comentar sobre o Bahia. Em uma partida com seis gols, para mim, o nome do jogo não fez nenhum. Foi o camisa 7, Bruno Silva, com desarmes e passes precisos foi fundamental para o bom resultado. Depois da sua saída, que coincidiu com a entrada de dois jogadores mais habilidosos no Colo-Colo, o time teve uma queda.

Destaque também para a estreia do beque Vagner Silva, que fez dois gols. O meia Maurício, da base, que fez um bonito gol, depois de tabela com Hélder, foi outro ponto positivo. Leandro foi muito bem, como sempre, na marcação, e ainda fez um gol. Abedi demonstrou toda a sua voluntariedade. Ávine pareceu mais centrado e mostrou um bom futebol. Ananias também foi bem.

O lateral Rafael foi discreto, mas demonstrou uma boa qualidade nos passes e ser bem consciente. Resta saber se ainda terá aquele poderio ofensivo, e o faro de gol, do tempo do Flamengo. O zagueiro Thiago e o atacante Hélder, que fizeram a estreia no profissional, foram discretos. Dos três suplentes, Mateus, Raphael Luz e Roberto, só gostei da atuação do terceiro. Os dois primeiros me deixaram uma má impressão.

Copa pra ele


Pode parecer oportunismo colocar um post como esse depois de uma atuação mágica como a de Ronaldinho contra o Siena, mas sou um defensor ferrenho dele mesmo nos períodos de vacas magras. Se eu já defendia que ele estivesse entre os convocados para a Copa de 2010 na época em que estava bem abaixo do seu nível (mas acima da maioria dos concorrentes, na minha opinião) posso dizer que agora não deve haver mais contestação. É Ronaldinho e mais 22.

Segue a minha lista atual:

Júlio Cesar - Internazionale - ITA
Daniel Alves - Barcelona - ESP
Lúcio - Internazionale - ITA
Juan - Roma - ITA
André Santos - Fenerbahçe - TUR
Cristhian - Fenerbahçe - TUR
Gilberto Silva - Panathinaikos - GRE
Kaká - Real Madrid - ESP
Ronaldinho Gaúcho - Milan - ITA
Adriano - Flamengo
Luis Fabiano - Sevilla - ESP
Bruno - Flamengo
Marcos - Palmeiras
Maicon - Internazionale - ITA
Thiago Silva - Milan - ITA
Alex - Chelsea - ING
Marcelo - Real Madrid - ESP
Willians - Flamengo
Elano - Galatasaray - TUR
Diego - Juventus - ITA
Robinho - Manchester City - ING
Nilmar - Villarreal - ESP
Alexandre Pato - Milan - ITA

Deu gosto de ver jogar


Assisti a muitas partidas (ou pedaços delas) neste final de semana. Por curiosidade por ver novas formações em ação e por saudade de ver os jogos. Ainda é cedo para avaliações sobre o futuro, mas o time do Santos, que goleou o Rio Branco por 4 a 0, deu gosto de se ver jogar.

Parei para ver o jogo do Santos esperando ver um dos meus ídolos, Giovanni, em campo. Se eu estava esperando o toque da experiência, foi a juventude que me animou. O quarteto de frente do Santos no primeiro tempo encantou. Paulo Henrique (20), Wesley (22), Neymar (17) e André (19) têm apenas 19,5 anos de média de idade e jogaram muito.

A qualidade de Paulo Henrique e Neymar já era conhecida, no entanto o meia parece que amadureceu vários anos entre o final da última temporada e hoje. Pode ser a hora de ser verdadeiramente protagonista. André, com cabelo moicano e chuteira amarela igual a Neymar, foi que mais me surpreendeu. As poucas partidas que tinha visto dele não tinham me deixado boa impressão, mas comecei a ver futuro nele pelo jogo de hoje. Não fez gol, mas participou das jogadas dos outros o que é um grande trunfo em um time que conta com grandes jogadores que chegam de trás.

O adversário não é parâmetro, mas o que me chamou a atenção foi a forma de jogar. Gosto muito quando começo a ter vontade de ver um time que eu não torço atuando. Era a sensação que eu tinha para ver aquela equipe do Santos em 2002, com Diego e Robinho. A entrada de Giovanni ainda serviu para coroar a partida santista, inclusive com um passe para o terceiro gol. E ainda falta Marquinhos entrar no time. Sem falar em Madson, que parece ter perdido espaço na equipe santista, mas que eu gosto de ver em ação.

sábado, 16 de janeiro de 2010

As melhores duplas de ataque do País

Resolvi listar um ranking das principais duplas de ataque pelo País neste início de ano:

1º Flamengo - Vagner Love e Adriano

O Imperador foi artilheiro do último Brasileiro e tem tudo para brilhar novamente este ano no Carioca e na Libertadores. E agora terá um companheiro para dividir a responsabilidade pelos gols. Vagner Love foi muito criticado em sua passagem pelo Palmeiras, mas teve que jogar isolado na frente, como foi na Seleção Brasileira. Agora, terá Adriano como referência e poderá se movimentar muito mais. Basta lembrar que em seus melhores momentos no Palmeiras, Love não era o atacante mais avançado, mesmo que fosse o artilheiro, como acontecia com Edmilson, na Série B de 2003. Ainda serão abastecidos por gente do nível de Leonardo Moura e Petkovic.

2º Grêmio - Leandro e Borges

A dupla em si, para mim, já é muito boa, pois une o faro de goleador e a movimentação de Borges, à entrega e à habilidade de Leandro. O setor ofensivo fica ainda mais forte por causa dos outros dois jogadores avançados, Souza e Hugo que deverão abastecer o ataque com muitos passes. Se Douglas também for para o tricolor gaúcho, o poderio ofensivo pode aumentar ainda mais. Jonas também é uma boa opção para outros momentos.

3º Corinthians - Jorge Henrique e Ronaldo

Se o escolhido para jogar ao lado de Ronaldo for Jorge Henrique e o Fenômeno jogar o que jogou no primeiro semestre do último ano, a dupla pode até rivalizar com a do Flamengo. Como o Corinthians está um pouco inchado de atacantes e eles podem até jogar separados muitas vezes, acaba tornando-se uma incógnita. Certo é que se Ronaldo estiver bem fisicamente, tanto Jorge Henrique, Dentinho ou Iarley, ou até dois deles, formarão um ataque letal para os adversários.

4º Fluminense - Maicon e Fred

Foi uma dupla que casou muito certo. Maicon Bolt, com toda a sua velocidade, e Fred, com o seu incrível faro de gol. Os dois se completam e se jogarem juntos durante muito tempo dessa temporada deverão dar muitas alegrias à torcida do Fluminense. Quando Maicon não jogar, o parceiro deve ser Kieza, que talvez seja até melhor do que Maicon, mas pode não completar Fred tão bem.

5º Atlético-MG - Muriqui e Diego Tardelli

Outra dupla muito promissora. Muriqui teve um ótimo Brasileiro no Avaí e agora terá o artilheiro do País no último ano para jogar ao lado. Outro caso em que as caraccterísticas dos dois parecem casar bem. Os dois, entretanto, já tiveram passagens muito ruins na carreira. Resta saber se conseguirão repetir a ótima fase do ano passado.

6º Dodô e Élton

Muito tempo parado, Dodô é visto com desconfiança. Acredito que ele poderá arrebentar em 2010. Basta lembrar que uma grande crítica ao atacante é que ele não parecia muito motivado em campo, mas agora motivação é o que não deve faltar ao artilheiro dos gols bonitos. Se Élton realmente acertar a volta ao Vasco, deverá formar uma grande dupla com Dodô. Se não vier, Rafael Coelho, artilheiro da última Série B também pode casar bem com o atacante.

7º Kléber e Thiago Ribeiro

Por Kléber, o ataque do Cruzeiro está bem classificado, mas, na minha opinião, Thiago Ribeiro não está próximo do seu nível.

8º Alecsandro e Giuliano

Alecsandro deve jogar isolado na frente, mas o meia Giuliano deve ser o mais próximo. Os dois, junto com D´Alessandro, devem dar muito trabalho às defesas adversárias.

9º Herrera e Loco Abreu

Foi uma das duplas mais badaladas neste início de ano. E pode dar muito certo, principalmente, por causa da sintonia com a torcida.

10º Diego Souza e Robert

O Palmeiras só tem Robert como atacante de nível. Diego Souza deve jogar ao seu lado, mas rende muito melhor no meio de campo. Uma ótima opção para o Palmeiras seria a contratação de Kléber Pereira, que está sobrando.

11º Fernandinho e Washington

Fernandinho está se recuperando de uma cirurgia, mas tem tudo para formar um grande ataque com Washington. Por enquanto, com Dagoberto, o ataque deve ser aquele mesmo do São Paulo, frustrante.

12º Neymar e Giovanni

O novo e o velho. Tinha tudo para dar certo, mas os dois extremos ainda são um mistério. Se Giovanni conseguir jogar o que sabe, o ataque santista pode melhorar muito no ranking.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Edilson e Uéslei podem ser grandes atrações para o Baianão


As críticas são grandes à contratação de Edilson pelo Bahia e à possível chegada de Uéslei ao Vitória. As motivações para a análise negativa das duas situações é a mesma: a idade avançada (Uéslei tem 37 e Edilson, 39) e uma última passagem frustrada pelo maior rival.

Nesse caso, Uéslei leva desvantagem. A queda do Bahia em 2005 para a Série C foi relacionada por muitos à chegada do Pitbull. Edilson também já foi responsabilizado por um rebaixamento rubro-negro, em 2004, para a Série B, apesar de ter jogado muito bem naquele Brasileiro, formando uma grande dupla de frente com Obina. O problema maior foi a suposição de que teria rachado o grupo, como Uéslei, em 2005. No entanto, Edilson participou do acesso para a Série A, em 2007. Se não foi decisivo, ao menos colaborou com o êxito.

Continuo achando que os dois podem ser utéis para seus times e que deverão ser grandes atrações para o Campeonato Baiano. Sempre parei para vê-los em ação em qualquer time em que estivessem. Aliás, estou mais ansioso para a nova temporada do futebol brasileiro não tanto pelos novos talentos mas por poder ver grandes ídolos atuando, como os dois já citados, Sávio no Avaí e Giovanni, no Santos.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Qual opção seria melhor do que Ávine para o Bahia?

Estava acompanhando a indefinição sobre o aproveitamento, ou não, de Ávine na atual temporada pelo Bahia, sem compreender muito bem qual era a dúvida. Se fosse por opção do jogador ou por ter surgido alguma proposta irrecusável, daria para entender, mas por dúvida do Bahia? Tentei imaginar alguma opção disponível para o clube no mercado que fosse melhor que o capixaba.

Ávine é unanimidade? Claro que não. Longe disso. Acredito até que a maior parte da torcida não gosta do jogador, mas muito dessa rejeição eu atribuo ao momento em que o jogador foi lançado, em 2006, em um dos piores elencos do clube em todos os tempos, logo após a queda para a Série C. Acredito que ele será o dono da camisa 6 em 2010 e terá grande utilidade, principalmente após a boa experiência, dentro de campo, na Série A, pelo Santo André.

Seleção da década para o site yougol

O site carioca Yougol, dos competentes e engraçadíssimos Raphael Zarko e Eduardo Zobaran está publicando as seleções da década (de 2000 a 2009) dos principais clubes brasileiros e eu fui o responsável pela escolha dos 11 melhores tricolores. Segue o texto, mas recomendo a visita ao site www.yougol.com.br . Vejam se concordam com a lista:

Goleiro:

Emerson Ferretti chegou ao Bahia no final da década passada, em 2000 e já começou a ser ídolo, mas seu melhor ano foi o de 2001, quando ganhou a Bola de Prata de melhor goleiro do Brasileiro. Ainda defendeu bem a meta em 2002 e 2003, apesar do rebaixamento. Em 2004, ficou na reserva de Márcio, outro que se destacou na década. Em 2005, voltou a ser titular, mas não impediu a queda para a Série C. Se foi citado como um dos frangueiros da década corintiana, pelo grande jornalista e amigo Dassler Marques, o arqueiro Marcelo pelo que fez em 2009 mostra que pode chegar ao mesmo nível de prestígio de Emerson com a camisa tricolor. Paulo Musse, Gessé, Marcio Angonese, Fabiano e Darci causam calafrios. O último ainda se destacava nos Ba-Vis.

Laterais:

Com a camisa 2 ninguém teve mais destaque do que o melhor lateral-direito do mundo, Daniel Alves, que só perdeu a Bola de Prata para Arce em 2001 porque não chegou ao número mínimo de jogos disputados. Em 2002 também se destacou, mesmo fugindo do rebaixamento. Na posição, a torcida tem pesadelos até hoje com nomes como Mantena, Jucemar, Luciano Baiano (na sua segunda passagem), Juninho, Denilson. Patrício e Marcos não fizeram tão feio em 2009 e Carlos Alberto foi quem chegou mais próximo de Daniel. A camisa 6 ficaria com Calisto, pelo que fez em 2002. Ávine divide a torcida entre os que gostam e os que o odeiam, mas está muito longe de péssimas lembranças como Lino e Peris.

Zagueiros:

A melhor dupla de zaga da década atuou em 2004, na campanha do quase acesso para a Série A: Leonardo Silva e Reginaldo Cachorrão. Em 2007, na campanha da subida para a Série B, Alison e Eduardo também formaram uma boa parceria, às vezes, reforçada por Rogério. Nen, pelo que fez em 2009, também merece uma lembrança. Marcelo Souza, Evaldo e Carlinhos não deixaram saudade.

Volantes:

Preto Casagrande, Bola de Prata em 2001 foi um dos grandes nomes do meio de campo do Bahia na década. Meu grande ídolo Ramos perde a disputa para Bebeto Campos. Esta foi uma posição em que o tricolor teve bons representantes, como Guilherme, Jair, Luis Alberto, Leandro, Cícero, Fausto, Ramalho.

Meias:

Jorge Wagner, foi o grande destaque da boa campanha do Bahia na Copa João Havelange de 2000, por isso está garantido no time, com a camisa 13 que te deu sorte naquela competição, com seus potentes chutes de fora da área e a bola parada que até hoje faz sucesso no São Paulo. Geraldo, que levantava a torcida em 2002 com seus dribles, é o parceiro ideal, apesar de também ser canhoto. Elias já teve muitos altos e baixos no clube, mas saiu por cima quando fazia uma ótima Série B em 2008. Danilo Rios, Danilo Gomes, logo quando foi revelado em 2003, Alex Oliveira, Luis Carlos Capixaba foram outros bons nomes.

Atacantes:

O maior artilheiro do clube no século, Nonato, não tem como ficar fora da seleção da década. Seu parceiro em 2001 e 2002, Robgol, continua ao seu lado nesta lista. Sérgio Alves, que formou o trio elétrico sob o comando de Bobô em 2002, foi muito bem, mas jogou muito menos tempo do que os antigos colegas. Marcelo Ramos pelo que fez na década de 1990 e pelo ano de 2008 merece ser citado. Nadson e Jael ainda tentam entrar para essa lista. Mas estão muito longe de nomes como Didi, Ney Fabiano, Reinaldo Aleluia, que causavam desespero na própria torcida. Charles merece ser lembrado pelo gol aos 50 minutos contra o Fast, que evitou a eliminação do Bahia na Série C de 2007.

Técnico:

Evaristo de Macedo, pelo que fez em 2001, com o título Baiano, do Nordeste e a classificação entre os oito melhores da Série A foi o melhor da década. Bobô, único a ser campeão na década além do antigo treinador e Vadão, que fez um bom trabalho na Série B de 2004, foram os outros destaques.

Seleção da década do Bahia: Emerson, Daniel Alves, Leonardo Silva, Reginaldo Cachorrão e Calisto; Bebeto Campos, Preto Casagrande, Jorge Wagner e Geraldo; Robgol e Nonato. Técnico: Evaristo de Macedo.