sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ponto importante - Paraná 1x1 Vitória

A rodada ainda não terminou, mas, com o empate, em 1 a 1, com o Paraná, longe de Salvador, o Vitória chegou aos 40 pontos e diminuiu para quatro a distância para o G-4. Resta agora secar os dois principais adversários diretos, o Americana e o Sport, que também jogam fora de casa neste sábado. 

Na estreia de Gilberto, e jogando com apenas dois volantes, o rubro-negro partiu para cima desde o início. Marquinhos abriu o placar logo aos dois minutos, chutando cruzado, depois de Neto Baiano escorar de cabeça. O Vitória continuou atacando, mas, aos 16 minutos, Marquinhos sentiu uma lesão na coxa e teve que ser substituído por Marcelo.

A partir daí, o Paraná passou a atacar muito mais e pressionou até que, aos 47 minutos, chegou ao empate com Borebi, depois de falha do goleiro Fernando. No segundo tempo, o Paraná continuou melhor, mas não conseguiu virar o placar, mesmo criando várias oportunidades. Apesar de ter saído na frente, o empate acabou sendo um bom resultado para o Vitória. 

Paraná: Zé Carlos, Marquinhos, Flávio Boaventura, Edson Rocha (Serginho) e Lima; Sílvio, Itaqui, Henrique (Ricardinho) e Douglas Packer; Borebi (Igor Oliveira) e Hernane.
Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Jean, Maurício e Elton (Lúcio Flávio); Zé Luís (Mineiro), Charles Vagner, Gilberto e Geovanni; Marquinhos (Marcelo) e Neto Baiano.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rodada rubro-negra - Vitória 2x0 Ponte Preta

O Vitória voltou a não jogar bem, levou até um certo sufoco, mas conseguiu vencer a Ponte Preta, cheia de desfalques, por 2 a 0, chegou aos 39 pontos e diminuiu a diferença para o G-4 para cinco pontos. Isso porque muitos resultados ajudaram o rubro-negro. O principal deles foi a derrota do Sport, que era o quarto colocado, para o Criciúma. O Boa Esporte empatou com o Barueri e perdeu a posição para o rubro-negro. Já o Bragantino, que tinha quatro pontos a mais que o Leão, perdeu para o Guarani e agora só tem um ponto a mais. 

O pior resultado para o Vitória foi o triunfo do Americana, que subiu para a quarta colocação, sobre  Salgueiro, longe de casa. Entre os times que estão na frente, o Náutico também venceu, passando por cima do ABC e assumindo a segunda colocação. A liderança está cada vez mais lusa já que a Portuguesa derrotou o Goiás e já tem 53 pontos, seis a mais que o Náutico. Na próxima rodada, o Vitória sai de casa para enfrentar o Paraná. Seus dois principais concorrentes também jogam longe de seus domínios. O Americana enfrenta o Barueri e o Sport encara o ABC.

A Ponte Preta começou até jogando bem, mas a expulsão do atacante Ricardinho, junto com o zagueiro Alison, do Vitória, diminuiu o poder de fogo da equipe paulista, que contou com o Ricardo Jesus, artilheiro da competição, praticamente inoperante durante o jogo. Estreando o uniforme amarelo, o rubro-negro abriu o placar depois que Zé Luís cabeceou, após cobrança de escanteio de Fernandinho. 

A Ponte Preta estava perdida, mas o rubro-negro não aproveitou para ampliar. Na segunda etapa, o técnico Gilson Kleina fez algumas modificações que provocaram uma melhora na equipe, principalmente a saída do lateral-esquerdo João Paulo, que estava muito mal. O time paulista praticamente encurralou o Vitória, mas não conseguiu empatar. No final, Nino Paraíba disparou e chutou para garantir o triunfo por 2 a 0. O time baiano fez um jogo regular, mas teve atuações destacadas como a de Nino Paraíba e de Geovanni.

Vitória: Douglas, Nino Paraíba, Alison, Jean e Fernandinho; Zé Luís, Uelliton (Maurício), Charles Vágner e Geovanni (Mineiro); Marquinhos e Fábio Santos (Neto Baiano).
Ponte Preta: Bruno, Patric, Wescley, Ferron e João Paulo (Tiago Luís); Xaves (Murilo), Mancuso, João Paulo Silva (Márcio Diogo) e Renatinho; Ricardinho e Ricardo Jesus.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Tricolores no Pan

Duas grandes promessas para o futuro do Bahia foram convocadas para representar a seleção brasileira nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no Mexico: o atacante Rafael Gladiador e o lateral-direito Madson. Os dois estiveram entre os melhores da Copa São Paulo sub-18 deste ano, disputada em janeiro, e que teve o tricolor como finalista, e foram agora chamados por Ney Franco.

O Bahia já foi representado no Pan anteriormente por Alberto Leguelé, em 1975, e Marcelo Nicácio, em 2003. O Brasil, que será representado pela selecão sub-20, estreia no dia 19 de outubro, contra a Argentina.Cuba e Costa Rica são os outros adversários do grupo.

Goleiros:
Cesar - Flamengo
Douglas Pires - Cruzeiro
Zagueiros:
Bruno Uvini - São Paulo
Frauches - Flamengo
Romario - Internacional
Laterais:
Madson - Bahia
Henrique Miranda - São Paulo
Meio-campistas:
Lucas Zen - Botafogo
Djair - Coritiba
Misael - Grêmio
Lucas Patinho - Fluminense
Cidinho - Botafogo
Felipe Anderson - Santos
Atacantes:
Rafael Gladiador - Bahia
Felipe Amorim - Goiás
Henrique - São Paulo
Leandro - Grêmio
Sebá - Cruzeiro

LEANDRO SILVA
No twitter @leandrosilva81

domingo, 25 de setembro de 2011

Replay do primeiro turno - Corinthians 1x0 Bahia

Se a maré anda boa para o Bahia contra as equipes do Rio de Janeiro, a situação se inverte quando os adversários são do outro lado da ponte aérea. Com a derrota, por 1 a 0, para o Corinthians, o tricolor completou o quinto jogo sem vitória contra os paulistas nesta Série A, acumulando uma outra derrota para o próprio alvinegro, outra para o Santos, mais uma para o São Paulo e um empate com o Palmeiras. A partida deste domingo foi quase uma repetição daquela do primeiro turno. Nas duas vezes, os próprios corintianos reconheceram que jogaram mal, mas conseguiram vencer, por 1 a 0. A diferença é que, em Pituaçu, o time baiano jogou muito melhor, enquanto agora no Pacaembu, marcou muito bem, mas não teve o domínio do jogo, ainda desperdiçou as chances criadas.

No primeiro turno, o Bahia não teve como utilizar os jogadores emprestados pelo Corinthians, mas não sentiu muito pois nenhum deles era titular. Dessa vez, a história foi diferente e os três, de certo, começariam jogando: Dodô, Lulinha e Souza. E fizeram muita falta. Tentando recompor as perdas, Joel Santana acabou colocando em campo uma das formações mais lentas do time no Campeonato. Mesmo assim, estava funcionando bem por causa da marcação bem feita. Deu para segurar o Corinthians até o segundo tempo, quando Emerson acertou um chutaço, dentro da área, e fez o único gol do jogo.

A partir daí, o Corinthians se acomodou e o Bahia não conseguiu mudar o estilo de jogo. Continuou esperando que o alvinegro atacasse, e não conseguiu pressionar para buscar o empate. O resultado foi normal e a situação não voltou a ser desesperadora, mas o tricolor se manteve com 30 pontos e precisa muito vencer o Avaí na próxima rodada, para voltar a ter tranquilidade.

Corinthians: Júlio César, Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábios Santos; Ralf, Edenilson, Danilo e Alex (Jorge Henrique); Willian (Morais) e Emerson.
Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Hélder; Fahel, Fabinho, Camacho (Ricardinho) e Carlos Alberto (Maranhão); Reinaldo (Zezinho) e Júnior.

sábado, 24 de setembro de 2011

Atropelado - Sport 4x0 Vitória

O Vitória poderia ficar apenas dois pontos atrás do G-4 de acesso para a Série A, mas foi atropelado, sem contestação, pelo Sport, que fez 4 a 0 e poderia até ter feito mais. Com isso, a desvantagem para o quarto colocado, subiu para sete. Foram quatro gols que custaram cinco pontos na luta do rubro-negro baiano pela volta à Série A. De quebra, o time foi ultrapassado pelo Boa Esporte e caiu para a oitava colocação, com 36 pontos. 

O Sport foi melhor desde o início, quando perdeu uma chance clara de gol, com Willans, acertando a trave. Logo aos dois minutos, no lance seguinte, porém, não deu para segurar. Novamente a trava parou a cabeçada de Bruno Mineiro, após cruzamento de Thiaguinho, mas Marcelinho Paraíba marcou no rebote. Aos 25 minutos, Willans voltou a acertar a trave, mas ele chutou tão forte que a bola bateu e caiu dentro do gol. Um bonito gol.

Na segunda etapa, o Vitória voltou melhor, mas, aos 15 minutos, Robston cruzou e Bruno Mineiro fez de cabeça o terceiro gol que acabou com as esperanças de recuperação do time baiano. Para completar, aos 31 minutos, Fernando derrubou o mesmo Bruno Mineiro na área. Wellington Saci cobrou pênalti e deu números finais à partida, com o placar de 4 a 0.

A situação ficou pior para o Vitória com relação ao acesso porque o Sport, que agora entrou no G-4, tem uma das melhores equipes da competição e deve ser mais confiável do que o Americana, antigo quarto colocado. Dez pontos atrás da Ponte Preta, segunda colocada, o rubro-negro baiano vai tentar diminuir essa distância nesta terça-feira, quando as equipes se enfrentam no Barradão.

Sport: Magrão, Thiaguinho, Tóbi, Cézar Lucena (Montoya) e Wellington Saci; Hamilton, Naldinho (Robston) e Rithelly; Marcelinho Paraíba e Willans Santana (Danielzinho); Bruno Mineiro.
Vitória: Fernando, Alison, Uelliton e Maurício; Nino Paraíba, Preto, Fernandinho, Geovanni e Felipe (Jean); Marquinhos (Arthur Maia) e Neto Baiano (Fábio Santos)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bahia tem a sétima melhor campanha do segundo turno do Brasileiro

Com 10 pontos ganhos de 18 disputados, o Bahia tem a sétima melhor campanha do segundo turno do Brasileiro. Apenas Fluminense, Vasco, Santos e Santos fizeram mais pontos que o tricolor baiano, enquanto São Paulo, Atlético Mineiro e Coritiba têm os mesmos 10 pontos. 

O Fluminense, que tem a melhor campanha do segundo turno, perdeu apenas para o Bahia, vencendo todas as outras cinco partidas disputadas.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

No embalo e na raça - Bahia 1x0 Atlético Paranaense

O Bahia repetiu o primeiro turno e venceu novamente duas partidas seguidas contra Fluminense e Atlético Parananese. O time está embalando e chegou aos 30 pontos se afastando um pouco mais da zona de rebaixamento. O placar de 1 a 0 foi construído na base da raça. Júnior saiu do banco, substituindo Souza, decisivo para o triunfo anterior, que estava jogando muito bem e se lesionou, e também acabou sendo determinante. Ele errou bastante, mas recebeu a bola do jogo, um ótimo lançamento de Hélder, e encobriu o goleiro, fazendo a festa.

No primeiro tempo, Hélder já tinha presenteado um outro jogador de frente com um ótimo passe. Jones partiu para cima da marcação, deixou todos para trás e quando driblava o goleiro Renan Rocha foi derrubado claramente. No entanto, o árbitro preferiu ignorar, em mais um erro grosseiro de arbitragem contra o tricolor neste Brasileiro que poderia ter custado muito caro. E Hélder parece ser o elemento de equilíbrio encontrado por Joel Santana para ajustar o meio de campo. Repetindo o que Márcio Araújo fez no ano passado na campanha do acesso.

Assim como Júnior, outro dos destaques do jogo saiu do banco. O camisa 77 Lulinha deu mais velocidade e só era parado na base da pancada, enquanto Jones, que foi substituído era vaiado em peso, inexplicavelmente. Fabinho fez uma grande partida assim como o companheiro de marcação Fahel. Paulo Miranda errou mais do que de costume mas não cmprometeu o desempenho da defesa que completou a segunda partida consecutiva sem sofrer gol.

Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Hélder e Carlos Alberto (Camacho); Jones (Lulinha) e Souza (Júnior).
Atlético-PR: Renan Rocha, Edilson (Kleberson), Manoel, Gustavo Araújo e Herácles (Edigar); Deivid, Renan, Marcelo Oliveira e Paulo Baier; Guerrón e Morro Garcia (Nieto).

Campanha no segundo turno é melhor do que no primeiro no Bahia

Ao fim da sexta rodada do primeiro turno, o Bahia tinha oito pontos ganhos, enquanto no segundo, depois das mesmas seis partidas, o tricolor já chegou ao décimo ponto, metade de tudo que ganhou na primeira metade da competição. 

A principal mudança foi no desempenho contra o Flamengo. Se no primeiro turno, o Esquadrão havia empatado, por 3 a 3, em Salvador, no segundo, venceu por 3 a 1, no Rio de Janeiro. No restante, o tricolor reeditou os triunfos contra Fluminense e Atlético Paranaense e a derrota para o Grêmio. E inverteu os resultados contra os mineiros. No primeiro turno, havia perdido para o América e agora empatou. Se tinha empatado com o Atlético, perdeu no segundo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bahia estaria na liderança de torneio com os quatro cariocas

Os quatro representantes do Rio de Janeiro nesta Série A estão entre os seis melhores do campeonato, comprovando assim que têm grandes equipes e passam por um bom momento. Ainda assim, o Bahia, que saiu da zona do rebaixamento com o triunfo de domingo sobre o Fluminense, estaria na liderança de um fictício torneio disputado apenas entre as cinco equipes, acumulando 12 pontos, provenientes de três triunfos e três empates. Enquanto o Botafogo tem 9, com um jogo a menos; o Flamengo tem sete, com a mesma quantidade de jogos; o Vasco tem três, com dois jogos a menos; e o Fluminense tem apenas um ponto, com um jogo a menos.

Pontuação:
Bahia 12 PG 6 J
Botafogo 9 PG 5 J
Flamengo 7 PG 6 J
Vasco 3 PG 4 J
Fluminense 1 PG 5 J
Confira os confrontos entre os cinco times neste Brasileiro:
Bahia 3x3 Flamengo
Fluminense 0x1 Bahia
Flamengo 0x0 Botafogo
Fluminense 0x1 Flamengo
Bahia 1x1 Botafogo
Vasco 1x1 Bahia
Botafogo 4x0 Vasco
Vasco 1x1 Fluminense
Fluminense 1x2 Botafogo
Flamengo 0x0 Vasco
Flamengo 1x3 Bahia
Bahia 3x0 Fluminense
Botafogo 1x1 Flamengo

Desempenho do Bahia contra equipes dos outros três principais centros do futebol brasileiro é sofrível

 Se o desempenho contra as equipes do Rio de Janeiro é empolgante, não se pode dizer o mesmo dos embates contra os clubes dos outros três principais centros do futebol brasileiro: São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Contra esses times, o tricolor baiano disputou metade dos 72 pontos que estavam em jogo nestas primeiras 24 rodadas do Brasileiro e conquistou apenas 4. Somente um nono (11%) dos 36 pontos.

Contra os paulistas, que o Bahia enfrentou apenas no primeiro turno, são quatro jogos, com um empate contra o Palmeiras, e derrotas contra Corinthians, São Paulo e Santos. Contra os mineiros, são dois empates, contra Atlético e América, e três derrotas, uma para cada representante do estado. Enfrentando os gaúchos, o tricolor conseguiu apenas um empate contra o Internacional. Contra o Grêmio foram duas derrotas.

Contra paulistas (1 ponto de 12 disputados):
Bahia 0x1 Corinthians
São Paulo 3x0 Bahia
Palmeiras 1x1 Bahia
Bahia 1x2 Santos
Contra mineiros (2 pontos de 15 disputados):
América Mineiro 2x1 Bahia
Bahia 1x1 Atlético Mineiro
Cruzeiro 2x1 Bahia
Bahia 0x0 América Mineiro
Atlético Mineiro 2x1 Bahia
Contra os gaúchos (1 ponto de 9 disputados):
Grêmio 2x0 Bahia
Bahia 1x1 Internacional
Bahia 1x2 Grêmio

domingo, 18 de setembro de 2011

Sem sustos - Bahia 3x0 Fluminense

Joel Santana tinha duas derrotas nas suas duas primeiras partidas no comando do Bahia, que entrara na zona de rebaixamento na rodada anterior e se preparava para enfrentar o atual campeão brasileiro e dono da melhor campanha do segundo turno, o Fluminense, que vinha embalado. Tudo apontava o favoritismo para o time carioca, mas, ao final de 90 minutos, assim como no primeiro turno, foi a torcida do tricolor baiano que comemorava o triunfo. Desta vez, por 3 a 0, sem sustos, nem drama, com dois gols de Souza e um contra do zagueiro Gum. Com o resultado, o Esquadrão subiu apenas uma posição, mas muito importante, pois fez sair da zona de rebaixamento e ganhar moral para a sequência. 

O Bahia começou melhor e, embora não fizesse uma pressão exagerada, tinha o controle do jogo, que estava um tanto cadenciado. Até que, aos 27 minutos, Marcos, que vive uma grande fase e fez mais uma boa partida, cortou para o meio, do seu jeito característico, e chutou de esquerda, a bola desviou, Diego Cavalieri teve que se desdobrar para defender, mas rebateu de um jeito perfeito para Souza, que, bem posicionado, tocou para as redes e saiu para comemorar. 

No final do primeiro tempo, Carlos Alberto se lesionou. No intervalo, foi substituído por Lulinha, que iniciou a jogada do segundo gol tricolor, em um momento muito oportuno, pois o tricolor carioca estava apertando. Ele tocou para Marcos, que avançou e cruzou para a área. No meio do caminho, Gum tentou cortar e fez contra, aos 12 minutos do segundo tempo. Um alívio. 

A partir daí, o Bahia voltou a ter o controle do jogo e ampliou aos 26 minutos. Quando Joel Santana já pensava em retrancar o time, chamando o zagueiro Diego Jussani, Lulinha tentou cortar o zagueiro Gum dentro da área e foi derrubado. Pênalti convertido por Souza, o melhor em campo, que finalizou o placar em 3 a 0. Foi o sexto gol do camisa 9 e o quarto nas suas três partidas mais recentes. De quebra, Gum foi expulso no lance.

Mesmo com um a mais e com três gols de vantagem, Joe não desistiu de retrancar. Tirou Jones e promoveu a estreia de Diego Jussani, talvez preocupado com a entrada de Rafael Moura. E o zagueiro foi bem. Jogou pouco mais de 15 minutos, mas deu a impressão de que deveria ser o terceiro zagueiro do elenco do Bahia e não o quinto, como é. Embora Danny Morais não tenha comprometido nas suas atuações mais recentes.

Depois disso, o atacante Souza, talvez por querer receber os aplausos, e o volante Hélder, que fez sua melhor partida no Brasileiro, pediram para sair. Enquanto era decidido qual dos dois seria sacado aconteceu a nota triste do final do jogo. O volante Edinho deu uma pancada incrível e lesionou Lulinha, que teve que ser substituído pelo meia Camacho. A imagem do estado em que o jogador do Fluminense deixou a perna do camisa 77 do Bahia, inclusive sangrando, era forte. E o jogador nem foi expulso. Depois, foi só dar olé e esperar o apito final. 

Bahia: Marcelo Lomba, Marcos, Danny Morais, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Hélder e Carlos Alberto (Lulinha) (Camacho); Jones (Diego Jussani) e Souza. 
Fluminense: Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Rodrigo (Fernando Bob), Marquinho e Lanzini (Rafael Moura); Ciro (Martinuccio) e Fred.

sábado, 17 de setembro de 2011

Aquilo mesmo, não muda nada - ABC 0x0 Vitória

Na rodada passada, o Vitória havia goleado o Duque de Caxias. Toda goleada causa empolgação, mas o fato de ser cotra uma equipe lanterna, praticamente rebaixada, e dos principais concorrentes diretos ao acesso também vencerem, davam a sensação de que era preciso esperar para comprovar que o Vitória passaria a convencer e jogar de forma mais agradável. Contra o ABC, o rubro-negro voltou à sua condição normal nesta Série B. Foi pragmático. Não encantou, causou sono por vezes, mas arrancou um ponto difícil e importante fora de casa, mesmo sem brilhar.

O Vitória se manteve na sétima colocação, agora com 36 pontos, e a rodada, novamente, não foi de mudanças na luta pelo acesso. O Americana, quarto colocado, também empatou e manteve o rubro-negro cinco pontos atrás do G-4. Os outros concorrentes diretos também empataram, com exceção do Náutico, que venceu, é o segundo colocado, e abriu oito pontos de vantagem para o Leão. E o Bragantino, que venceu mais uma e abriu três pontos de vantagem para o time baiano. A Ponte, terceira colocada, perdeu e diminuiu a diferença de oito para sete pontos para o Vitória.

ABC-RN: Camilo, Pio (Nego), Rafael Caldeira (Chimba), Irineu e Renatinho Potiguar; Bileu, Marcus Vinícius, Makelele e Cascata; Éderson (Geílson) e Lins.
Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Zé Luís, Uelliton, Preto (Geraldo) e Geovanni; Marquinhos (Rychely) e Neto Baiano (Marcelo).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Show de Marquinhos - Vitória 5x1 Duque de Caxias

Já era de se esperar que fosse fácil. No Barradão, o Vitória encarava o Duque de Caxias, que, além de ser o lanterna, já está praticamente rebaixado para a Série C. Não deu outra. Nem bem a bola rolou e o time do Rio de Janeiro já deu um gol para Marquinhos, que tocou para o gol vazio. Era um teaser do que viria pela frente. Um massacre, com 5 a 1, e um show de Marquinhos, que fez três e ainda deu passe para um gol de Neto Baiano. Arthur Maia fez o outro tento rubro-negro, enquanto Gilcimar, de pênalti, fez o único do Duque.

O problema para o Vitória é que todos os adversários diretos, com exceção do Náutico, venceram, mantendo o rubro-negro na sétima colocação e com a mesma distância de cinco pontos para o G-4. E o Náutico perdeu para o Bragantino, que também permaneceu à frente do time baiano.

Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Uelliton (Gabriel Paulista), Preto, Felipe e Geovanni; Marquinhos (Arthur Maia) e Neto Baiano (Fábio Santos).
Duque de Caxias: Marcelo Carné, Everton Silva, Lucão (Edu Pina), Bruno Costa (Léo Faria) e Ernani; Genilson, Júlio Cesar, Leandro Teixeira; Gilcimar, Galvão (Abedi) e Dudu.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Idade não é documento - Lourival - atacante do Bahia

O atacante Lourival, do Bahia, foi um dos grandes destaques da quinta edição da Copa 2 de Julho Sub-17 deste ano, ficando em terceiro lugar na artilharia mesmo tendo ganhado a titularidade somente no decorrer da competição, já que tinha acabado de subir para a categoria 1994. Não se pode dizer, entretanto, que seu desempenho foi uma surpresa, pois ele já vinha chamando a atenção há um bom tempo.

No ano passado, por exemplo, foi artilheiro do Bahia com quatro gols em sete jogos na conquista da Copa Brasil Sub-15. Também foi o goleador do Campeonato Baiano Infantil, com 23 gols em 18 partidas. Ainda em 2010, foi o principal marcador da Taça Interior Paulista infantil, com quatro gols marcados em seis jogos. E foi, ainda, quem mais foi às redes pelo tricolor na Copa Nike Sub-15.

No ano anterior, quando ainda atuava no Infantil B, foi o goleador da Super Copa Baiana e campeão com 17 gols em 8 jogos. Agora em 2011, depois do destaque na Copa 2 de Julho, Lourival jogou três partidas na Copa Carpina Sub-16 e marcou dois gols, sendo o artilheiro da equipe na competição.

Lourival chama a atenção pelo faro de gol apurado, como os números atestam, e também pela verticalidade do seu estilo de jogo, tendo como pontos positivos, a velocidade, as arrancadas, o posicionamento e a finalização. Por isso, mesmo não sendo centroavante de área e jogando mais aberto pelas pontas, costuma fazer tantos gols.

O início
O talento do atacante foi notado desde cedo. Como muitos garotos, ele, que morava — e ainda mora — no bairro de Alto de Coutos, sempre gostou de futebol. Pediu ao pai, seu Lourival, torcedor do Bahia, para entrar na escolinha de futebol do clube, que funcionava na sede de praia do tricolor, no bairro da Boca do Rio. E junto do irmão mais velho — Lucas, que acabaria desistindo algum tempo depois — Lourival ingressou na escolinha.

Lá, foi treinado por um dos ídolos da história do clube, o ex-zagueiro Zé Augusto, que participou da conquista do heptacampeonato estadual entre 1973 e 1979. O ex-jogador percebeu a qualidade do garoto e o levou para fazer parte das divisões de base do clube. Só que ele já começou treinando com garotos mais velhos, já que não havia uma categoria destinada aos meninos nascidos em 1995. Então, com 8 anos, o garoto já jogava contra adversários de 11 anos.

Apesar de ser novo e ter acompanhado apenas o final da carreira de Romário, Lourival não titubeia ao dizer que é no Baixinho que ele se inspira e sempre se inspirou. “Eu vi mais por vídeos, mas pra mim é o melhor atacante que já existiu. A época do Barcelona é demais”, diz, sem conter a admiração.

A inspiração no Baixinho pode ser notada até pelo número da camisa. Ele costuma jogar com a 11 nas costas desde 2009 e sempre que tem a chance de escolher não tem dúvidas. Torcedor do tricolor, de arquibancada, ele não vê a hora de passar para dentro das quatro linhas. “Eu imagino muito jogar pela equipe profissional e ouvir a torcida gritando meu nome. Está chegando. Vai ser muita emoção. Eu amo demais o Bahia”, diz.

Mesmo com uma vida ainda curta, Lourival já teve uma grande tristeza, quando tinha por volta de seis anos, ele perdeu um irmão mais novo, Matheus, que faleceu com apenas 9 meses. “Fiquei muito triste e meus pais ficaram muito abalados. Por causa disso, fiquei mais apegado a meus pais e isso influencia até no meu comportamento e atitudes como jogador. Tenho ele como um anjo em minha vida”, diz.

Na Copa 2 de Julho
Um pouco antes do início da Copa 2 de Julho, Lourival subiu de categoria para ganhar experiência durante a competição que reuniria grandes equipes do País e do exterior, como o Chivas Guadalajara. Nos primeiros dois jogos, ele saiu do banco para substituir o titular Bosco, que passou em branco. Na terceira partida, nem entrou em campo, pois o titular fez quatro gols. No quarto jogo, na goleada de 15 a 0 sobre a Fefa, o camisa 19 começou jogando ao lado de Bosco e fez seus cinco primeiros gols na competição.

Daí em diante, não parou mais. Foram mais dois contra a seleção de Pojuca, ainda na primeira fase, e mais um na suada vitória por 1 a 0 sobre o Sport, que classificou o Bahia para as quartas-de-final. No emocionante duelo contra o Chivas Guadalajara, do México, Lourival fez mais dois no empate por 3 a 3. Só contra o Santos, na semifinal, passou em branco. Ao todo, fez 10 gols e ainda fez parte da seleção do campeonato.

Ficha técnica
Nome: Lourival Ferreira de Almeida Júnior
Data de nascimento: 01/05/1995
Local de nascimento: Salvador, Bahia - Brasil
Clubes que defendeu: Bahia
Seleções de base que defendeu: Nenhuma

domingo, 11 de setembro de 2011

Na zona - Atlético Mineiro 2x0 Bahia

Está difícil encontar algo de positivo na rodada deste final de semana para o Bahia. O time jogou muito mal e levou 2 a 0 do Atlético Mineiro, entrando na zona de rebaixamento. Os resultados dos concorrentes diretos na luta pela permanência na Série A também não ajudaram. Resumindo, deu tudo errado.

O técnico Joel Santana poderia ter desconfiado que a escalação de hoje não daria certo pelo desempenho pífio do primeiro tempo contra o Grêmio na rodada passada. Contra os gaúchos, o time só começou a jogar alguma coisa quando colocou pelo menos um jogador rápido em campo: Maranhão. 

Do time escalado para a partida de hoje, o único veloz era o lateral Marcos, que, por sinal, foi um dos poucos a se salvar, mesmo jogando improvisado na esquerda. O ataque com Reinaldo e Júnior estava fadado ao fracasso. E é bom que Joel enxergue logo essas coisas porque faltam apenas 15 rodadas e o Bahia não pode mais errar como tem errado.

Se antes o Bahia jogava muito bem e deixava de ganhar muitas vezes por detalhes, não foi isso que aconteceu nas duas últimas partidas. Contra o Atlético Mineiro, o triunfo poderia até chegar, mas muito mais por demérito do Galo do que por mérito do tricolor. Se o árbitro tivesse encerrado a primeira etapa aos 47 minutos, como havia indicado previamente, e o escanteio não fosse cobrado no lance que gerou o pênalti e a expulsão de Paulo Miranda, o resultado poderia ser outro. Principalmente, porque se imagina que Joel Santana iria ver como a equipe jogou mal e iria promover mudanças para aumentar a velocidade. Não deu.

Depois de virar o intervalo perdendo por 1 a 0, com o gol do baiano Magno Alves na cobrança do pênalti, Joel teve que colocar Danny Morais no jogo para recompor a defesa e acabou com qualquer chance de reação. E Magno Alves ainda fez o segundo, depois de lançamento, aproveitando que Marcone, lá do outro lado, sem chances de marcá-lo, estava dando condições. Quando Maranhão entrou, o Bahia até melhorou, mas não fez nada demais. Que Joel Santana aprenda com os erros, para que alguma coisa de positiva possa ser tirada dessa partida.

Atlético/MG: Renan Ribeiro, Werley, Réver e Triguinho; Serginho (Bernard), Pierre, Filipe Souto, Daniel Carvalho e Mancini; Neto Berola (Jonatas Obina) e Magno Alves (Wesley).
Bahia: Tiago, Jancarlos, Paulo Miranda, Titi, Marcos; Fahel, Marcone, Ricardinho (Maranhão) e Carlos Alberto; Reinaldo (Jones) e Júnior (Danny Morais).

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sem emoção - Guarani 0x0 Vitória

Em uma partida em que os gols e a emoção teimaram em não aparecer, o Vitória conquistou mais um importante ponto longe de Salvador, no empate com o Guarani. Enquanto o time paulista corre sério risco de voltar à Série C, o rubro-negro baiano se manteve na sexta colocação e diminuiu a distância para o G-4 para apenas dois pontos. O Americana, quarto colocado, entretanto, ainda não jogou na rodada e pode aumentar para cinco pontos.

Guarani: Emerson, Bruno Peres, Gabriel, Ailson e Carlinhos (João Paulo); Dadá, Mika, Renato (Rodrigo Paulista) e Felipe (Aislan); Dairo e Denilson.
Vitória: Fernando, Nino Paraíba, Alison, Maurício e Fernandinho; Neto Coruja (Mineiro), Uelliton, Preto e Lúcio Flávio (Geovanni); Marquinhos (Rychely) e Neto Baiano.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Primeiro tempo devastador - Bahia 1x2 Grêmio

No primeiro turno, no Olímpico, o Bahia fez um péssimo primeiro tempo, levou dois gols do Grêmio, e depois não conseguiu mais reagir. Antes do empate contra o América Mineiro, aquela tinha sido a pior atuação do tricolor baiano nesta Série A. Eis que a história se repetiu nesta quinta. Os baianos entraram dormindo em campo e os gaúchos aproveitaram para atropelar. Não fosse o goleiro Tiago,o Bahia poderia ter levado uma goleada ainda na primeira etapa.

O Grêmio chegava como queria, trocando passes em profundidade, até que aos 28 minutos, Júlio César foi ao fundo e cruzou, Brandão epurrou Titi contra a trave e cabeceou para abrir o placar. Aos 35 minutos, Douglas deu um elástico, tirou Paulo Miranda do lance, cruzou de direita, Brandão cabeceou na trave. No rebote, o argentino Escudero ampliou.

Ainda no primeiro tempo,o árbitro marcou um pênalti escandalosamente inexistente de Fabinho em Douglas. Se houve infração foi fora de área porque o volante tricolor nem entra na área. Apenas mais um erro em um lance capital de jogo contra o Bahia neste Brasileiro. Desta vez, pelo menos, o erro não trouxe maiores prejuízos porque Douglas chutou para fora.

No segundo tempo, o Bahia voltou muito melhor, envolvendo o Grêmio, que se limitava a defender. Maranhão, que entrou no lugar de Jarcarlos, fez grandes jogadas pela esquerda, mas o gol saiu em cobrança de pênalti de Souza, depois que Reinaldo foi derrubado na área. Quando o tricolor baiano era muito superior e parecia próximo do empate, Joel Santana tirou Ricardinho e colocou Jones. O camisa 68 fez algumas boas jogadas, mas o time baiano perdeu o meio de campo. 

O time se apagou ainda mais quando Souza, que fazia bom segundo tempo, foi substituído por Júnior. Em grande jogada, carlos Alberto cruzou na cabeça de Jones, mas o goleiro Victor fez grande defesa e o placar não mudou. Com a terceira derrota em casa neste Brasileiro, o Bahia deixou de se afastar da zona de rebaixamento e subir posições. Agora está apenas três pontos e uma posição acima da zona de rebaixamento.

Bahia: Tiago, Jancarlos (Maranhão), Paulo Miranda, Titi e Marcos; Fahel, Fabinho, Ricardinho (Jones) e Carlos Alberto; Reinaldo e Souza (Júnior).
Grêmio: Victor, Mário Fernandes, Saimon e Júlio César; Fabio Rochemback, Fernando, Marquinhos (Leandro), Douglas (Gabriel) e Escudero (Adilson); Brandão.

domingo, 4 de setembro de 2011

Com direito a olé - Flamengo 1x3 Bahia

Por mais incrível que possa parecer, o Bahia igualou, neste domingo, o número de triunfos no Engenhão ao de Pituaçu. Depoisde vencer o Fluminense, o tricolor derrotou o Flamengo, por 3 a 1, com uma grande exibição, com direito a olé. Não lembrava, nem de longe, a apática equipe que empatou sem gols com o América Mineiro na quinta-feira. E realmente tinha algumas mudanças na escalação e no comando técnico. Com a saída de René Simões, o ex-auxiliar Eduardo Souza assumiu o posto enquanto Joel não vem e promoveu algumas alterações que deram certo. Ele abriu mão de velocidade e juventude em muitos casos, trocando pela experiência. 

O resultado foi um time sem a velocidade de antes, mas muito mais lúcido, como a troca forçada de Marcos, suspenso, por Jancarlos, bem simboliza. Na zaga, o retorno natural de Titi, que estava suspenso, no lugar de Danny Morais, trouxe de volta a tranquilidade. Fabinho também acrescentou experiência ao substituir o suspenso Marcone. Curioso foi que dois jogadores que foram bem contra o América Mineiro perderam o lugar. Maranhão, substituído por Dodô, e Jones, por Reinaldo.

Uma das minhaspoucas críticas ao trabalho de René Simões se concentrava no fato de ele não confiar no potencial de Dodô. Desconfiança compartilhada por grande parte da torcida tricolor. Por ter visto de perto, durante a Copa 2 de Julho de 2009, tantas qualidades naquele lateral da seleção sub-17, não tinha dúvidas de que o camisa 27 tinha futebol para ser muito mais útil para a equipe. O que sempre prejudicou ele foi a comparação com o Ávine do ano passado. São estilos diferentes. Mais uma vez, o embate entre velocidade e lucidez.

Dodô foi bem desde o início do jogo contra o Flamengo, principalmente conseguiu desarmar Thiago Neves livre dentro da área para abrir o placar. Graças a isso, o primeiro gol do jogo só surgiu quando Titi aproveitou uma sobra na área para chutar forte e fazer 1 a 0. O Flamengo, entretanto, não demorou para empatar com Renato Abreu, que cobrou falta e contou com um desvio para tirar o goleiro Tiago do lance. 

Mantendo a tranquilidade na troca de passes, o Bahia voltou a assumir a ponta do marcador quando Dodô esticou a bola para Souza, que ajeitou e deu um grande passe de volta para o lateral, na medida. O camisa 27 fugiu do pênalti de Willians e chutou cruzado, fazendo 2 a 1. No finalzinho do primeiro tempo, Ricardinho cobrou falta, Paulo Miranda desviou e começou o bate-rebate. Carlos Alberto quase faz seu primeiro gol tricolor, mas foi Souza, na raça, que conseguiu cabecear para o gol.

No segundo tempo, o Bahia segurou o placar com inteligência. O goleiro Tiago fez defesas importantes, mas o tricolor não chegou a sofrer uma pressão tão grande. Com o resultado, o Bahia chegou aos 24 pomtos e à 15ª colocação.

Flamengo: Felipe, Leonardo Moura (Fierro), Gustavo, Ronaldo Angelim e Junior César; Willians, Botinelli (Negueba), Renato Abreu e Tiago Neves; Deivid (Diego Maurício) e Jael.
Bahia: Tiago, Jancarlos, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fahel, Fabinho, Ricardinho e Carlos Alberto (Diones); Reinaldo (Jones) e Souza (Júnior).

sábado, 3 de setembro de 2011

Muito tenso - Vitória 1x1 Icasa

Depois de golear o Vila Nova, em Goiás, mesmo sem convencer, o Vitória teve nas mãos a chance de subir para a quinta colocação do Brasileiro e ficar apenas um ponto atrás do G-4, já que o Americana tropeçou e apenas empatou em casa contra o Asa de Arapiraca, mas o Leão também vacilou e, mesmo com dois jogadores a mais, apenas empatou com o Icasa, que é apenas o 15º colocado do campeonato. Com isso, o rubro-negro, que já tinha sido derrotado no primeiro turno, perdeu cinco pontos diante do time cearense. 

O jogo foi muito tenso e acabou em pancadaria. A tensão começou logo aos 14 minutos de jogo, quando João Salles abriu o placar em uma falha incrível do goleiro Fernando, um dos grandes responsáveis pelo Vitória estar bem colocado na competição. Ele rebateu uma bola chutada de longe e o atacante aproveitou para colocar o time cearense na frente.

A partir de então, os jogadores do Vitória perderam a cabeça com cada simulação de lesão feita pelo goleiro Marcelo Pitol, do Icasa, que conseguiu desestabilizar emocionalmente o rubro-negro. No meio de tantas confusões, foi o time cearense que acabou perdendo jogadores. Guto e Janilson foram expulsos. Este último na confusão da marcação de um pênalti em um choque normal na área que envolveu o atacante Fábio Santos já aos 40 minutos do segundo tempo. Neto Baiano bateu o pênalti e empatou.

Vitória: Fernando; Nino, Alison (Fábio Santos), Maurício e Fernandinho; Neto Coruja (Geovanni), Uelliton, Mineiro e Lúcio Flávio (Geraldo); Marquinhos e Neto Baiano.
Icasa: Marcelo Pitol; Luís Henrique, Everaldo e Ramon; Guto, Luiz Ricardo, Marino, Diego Palhinha (Diogo) e Janílson; Marciano (Alex Afonso) e João Salles (Elielton).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vesti azul, minha sorte não mudou - Bahia 0x0 América Mineiro

A música de Wilson Simonal diz "Vesti azul, minha sorte então mudou". Mas no caso do Bahia não alterou nada. O tricolor estreou o uniforme número 3, uma camisa azul, muito bonita, em homenagem à França, mas a atuação do time contra o lanterna América Mineiro, no empate por 0 a 0, em Pituaçu, não lembrou em nada a equipe de Platini de 1986, ou as de Zidane de 1998 e 2006, mas sim a equipe de Domenech, que foi o maior fiasco no ano passado, na África do Sul.

No primeiro turno, o Bahia tinha feito uma péssima partida contra o Grêmio, quando perdeu por 2 a 0, no Olímpico. Até então, tinha sido a pior atuação da equipe na competição, mas o empate contra o América superou. O jogo foi muito ruim pela atuação dos dois times, que atuaram no 3-5-2. Para tentar compensar a ausência do capitão Titi e a presença de Danny Morais, e ainda dar maior liberdade ofensiva para Maranhão, que atuou como lateral-esquerdo, Fahel teve que jogar mais recuado como um zagueiro.

Ele resolveu o problema lá atrás, mas deixou o meio de campo do Bahia com muito pouco poder de combate, com apenas Marcone tendo que fazer o trabalho sujo, enquanto Carlos Alberto e Ricardinho tentavam armar o jogo para Jones, que começou muito bem e depois sumiu, e Souza, que foi muito apagado. Enquanto Ricardinho jogou bem, Carlos Alberto deu apenas alguns dribles de efeito e só. 

Por tudo isso, o Bahia não conseguiu jogar bem. No primeiro tempo, um dos poucos momentos de empolgação para a torcida foi a grande jogada de efeito de Maranhão, pela ponta esquerda, que acabou não terminando em gol. No segundo tempo, Souza ainda perdeu uma boa chance de cabeça, mas foi muito pouco. René tentou mudar com as entradas de Lulinha, Nikão e Rafael Gladiador, mas não conseguiram mudar o jogo. Com o empate, o Bahia saiu da zona de rebaixamento, mas perdeu dois pontos imperdíveis. 

Bahia: Tiago, Paulo Miranda, Danny Morais e Fahel; Marcos, Marcone, Ricardinho, Carlos Alberto (Lulinha) e Maranhão; Jones (Nikão) e Souza (Rafael).
América/MG: Neneca, Micão, Otávio e William Rocha; Marcos Rocha, Dudu, Amaral, Ulisses (Rodriguinho) e Gilson; André Dias e Kempes (Fábio Júnior).